No deserto sentada na calçada Da cidadela da lua... Vi o eclipsar de um efêmero e intenso Amor eclodir numa tempestade solar Como numa fração de segundos... Horas, dias-noites a fio ... Numa redoma dourada e prateada Adornada de sensibilidade e desejo No tejo do corpo-apoemado... Lindamente vivificado e sentido Donde a ternura imperou... No Júpiter de sentimentos aflorados Pelas flores que se protegem Do frio e da solidão... Na semente do tempo O amor foi plantado e regado Com o sal das lágrimas Dos teus-meus olhos... Na face na tela pintada a óleo Bordadas a fios dourados do ouro-sol A prata da lua se fez voraz e fugaz Nas fases obscura da lua... Com seus sentimentos adocicados E com sua efemeridade do existir Faz luzir no firmamento Onde as estrelas habitam... E em um camarote privilegiado Assisto o espetáculo Que é o plenilúnio No escárnio do mês... Com o planeta da vez Mas ainda assim... Vale a pena viver e sentir... No renascer de uma gaivota No areal do amor... No plenilúnio do olhar Encontram-se no dourado do sol Com a prata da lua Num eclipse total... No aconchego de um abraçar Reverenciando o ano vindouro... Vivificado dentro de nós No porvir do amanhã...
Ray Nascimento éh assim que chamam minha Raynha. A ela chamo de MÃE minha vida nem mesmo sei se eh minha eh por ela que eu vivo motivo da minha alegr...