Poemas : 

Condenado (reedição)

 
Sempre esta mesma cela
Tijolos velhos de igual prisão,
Sempre o mesmo velho Sol
Entre a ferrugem das grades,
Laivos de outras liberdades
Um farrapo que se revela
Num pequeno pedaço de chão
A pele seca, gasta e mole

Sempre este rosto sem olhar
Junto da cegueira da memória
Uma folha de papel inventada
Sombras. Lágrimas e um desejo
Saudade que já não te vejo
Nas eternas canções de teu mar
Afogadas no tempo, vida inglória
De nada vale mais nada

Balança a corda que me espera
O frio que invade cada pensamento
Tu! Que sempre me esqueces
A dor trepadeira nos ossos
Como a água no fundo dos poços
A vida vida, a vida quimera
O meu último momento
A despedida que não mereces


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/10/2014 00:37  Atualizado: 09/10/2014 00:37
 Re: Condenado
A condenaçao ou a liberdade depende das nossas proprias escolhas e atos.

Bonito.

Anggela


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 10/10/2014 02:37  Atualizado: 10/10/2014 02:37
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17960
 Re: Condenado
não poderia dizer que é sempre... é diferente este.
Obrigada, mesmo. Bjs




Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/10/2014 17:51  Atualizado: 11/10/2014 17:51
 Re: Condenado
acreddito q a liberdade e a condenação começa dentro de nós e segue na dependência do cedemos q o exterior se manifeste. intricada meditação,mas tem bastante lógica.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/10/2014 11:14  Atualizado: 12/10/2014 11:14
 Re: Condenado
Sombras de uma saudade que chora os desejos de um algo querer, balançado pela águas da vida cristalizando no coração um sentimento intenso chamada paixão, onde o amor dorme em solidão.

Um coração condenado apaixonado que chora os instantes sofrido

lindíssimo poema