Poemas : 

Vertigens finais

 
Eu não nasci
ressurgi para o mundo
no dia em que encontrei
a linha condutora da verdade!

Morri
nas horas dos enganos
quando cega
admirava os sonhos
inacabados…

Parti
as fronteiras no meio do risco!

Olhei
para o infinito nos fios do horizonte tão nítidos!

Agora
olho
não encontro nada…

Perco-me
no perdão ofertado
na lealdade do coração,
num outro
que vive noutro local
abandonado!

Morri
e não voltarei
a nascer
nesta nascente
descendente
onde as vertigens
renascem sem autorização!


Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
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AnaCoelho
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/11/2014 00:18  Atualizado: 19/11/2014 00:18
 Re: Vertigens finais - p/ Ana Coelho.
olá, Ana. passando pra te ler e matar um pouquinho de saudade.

essas vertigens parecem ondas insones, pois independem de nossa vontade, de nosso
frágil raciocínio.

aquele abraço do Rehgge.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/11/2014 05:44  Atualizado: 19/11/2014 05:44
 Re: Vertigens finais
Estupendo!

Enviado por Tópico
Amora
Publicado: 19/11/2014 16:14  Atualizado: 19/11/2014 16:14
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 Re: Vertigens finais
Uma consideração íntima das mais fortes e poéticas, gostei muito, Ana.
Um beijo.