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Conflitos

 
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Conflitos

Fenecendo foi à noite
Raiando veio o dia
Tão suave como música
Numa suave melodia

Na alva ainda pesavam
Minhas pálpebras
Porquanto não adormeceram
Meus olhos (tornaram-se lúgubre).

No silêncio da vastidão
Da noite um negrume
Disperso a solidão
Num pranto - quanto tempo espero!

Quem pois poderá entender
Sua mudez quisera fosse
Um sonho perene para afugentar
As quimeras e quem sabe assim:

Dissipar toda agonia e tudo,
Tudo tornasse em alegria sim,
As trevas estão por um fim
Novas são as manhãs renovando a esperança!

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Mary Jun

 
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Maryjun
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Enviado por Tópico
Juanito
Publicado: 25/02/2018 08:39  Atualizado: 25/02/2018 08:39
Colaborador
Usuário desde: 26/12/2016
Localidade: España
Mensagens: 3097
 Re: Conflitos
Meus parabéns por esses versos cheios de luz e esperança.

Um abraço


Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 25/02/2018 11:46  Atualizado: 25/02/2018 11:46
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8305
 Re: Conflitos
Se a vida houver, a esperança é última a morrer.

Belo poema! Gostei.

Abraço!
upanhaca


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/02/2018 15:06  Atualizado: 25/02/2018 15:06
 Re: Conflitos
A solidão ela catoliza dentro de nós essência que faz nosso corações chorar a tristeza que desnutre o nosso ser