O inimaginável

Como metáfora é um texto interessante. Lido à letra está bem organizado, boa escolha de palavras, frases, parágrafos...

Dentro da imaginação não há limites.
Há, contudo, barreiras naturais e alguma preguiça (animal em vias de extinção que abunda) que a transforma.
Entre criar algo verdadeiramente novo, ou copiar algo já criado, a tentação é ir pelo mais fácil.
Na indústria cinematográfica opta-se pelos remakes, sequelas, prequelas...
Há muito receio envolvido. Comodismo obviamente.
Ficamos sempre com a sensação que já vimos, ouvimos ou cheirámos o que surge em algum lado.
Fazer uma imitação de qualidade dum estilo ou de um tema também não é fácil, nem é para todos.

É fácil achar no passado as fontes.
Saudosismos da Guerra das Estrelas, ou do Oitavo Passageiro (perdoa-me o meu intervalo temporal)...
Do José Torres. Do Jaber.

A rua tem a patina das horas por vir. O porvir depende de mudanças que se afastam, num horizonte que disso não parece passar.
Apesar do teu texto parecer um grito na escuridão.

Entre o frio e o morno...
Pedes em jeito desmoralizado por milagres.
Sabendo que esses, não há.
Ou talvez apenas te limites a constatar factos com habilidade.

Cumprimentos

... de facto só imaginamos quando não queremos ou não sabemos ver...o imaginável é o que ansiamos e ainda não conseguimos alcançar, será assim? Gostei de ler E vou reflectir...Abraço Vó