Crónicas : 

O ceu que o acolhe...

 
A vida o abatera com um projétil certeiro de miséria. Seu corpo desconjuntado qual boneco de ventríloquo.Exposto aos olhares lúgubres e curiosos dos passantes contava em sua magreza a causa mortis. Morrera de fome de carinhos, de atenção de amor e por fim perdera a fome da vida. Desta forma se morre tão definitivamente que sequer haverá céu que o acolha...


 
Autor
Carlos Said
 
Texto
Data
Leituras
715
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 12/04/2008 19:32  Atualizado: 12/04/2008 19:32
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: Miseria.p/ Carlos Said
Querido poeta

Esta miséria de sentimentos
a falta de amor pode mesmo
matar e deixar sem escolha
de encontrar o céu...
Muito boa esta crônica
Visitarei seu blog

Beijinhos no coração

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/04/2008 19:35  Atualizado: 12/04/2008 19:35
 Re: Miseria.
Tens boa mão para síntese.O texto está excelente, mas se me permites uma opinião, eu o vejo como um conto minimalista e não como crônica.
Ah, gostei demais da analogia: corpo desconjuntado qual boneco de ventríloquo.
Bjins meus, Betha.