no espaço em branco a estética das palavras deixo-lhe o travo lupulado e num tempo de fermento a densa espuma a estalar amargo (es)maltado, em gelo a espera é pelos tragos dos olhares gulosos a lamber as córneas há revoltas que cabem a muitos e de quem se sente convidado nada como canecas a transbordar a espuma no fim, a festa é só de quem brinda