Poemas : 

BOLETOS ME MORDAM! BATMAN!

 
Sobrevivemos na fronteira.
Olhamos para os dois lados
Corda bamba, vento cortante
A direção é na contramão
entre o real e o imaginado.

Olhe para frente, atenção
Bicicleta sem freio é feio
Vivendo no real entediante
Caímos do sono flutuante
— Boletos me mordam! Batman!


Souza Cruz

 
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