"Colocai-a na terra e que de sua bela e imaculada carne brotem perfumadas violetas!"
(Hamlet) Cena I, Ato V
...
E,
Na margem obstante de um pormenor exilado
É só conexão perdida, em meio à tempestade
De mim, quero o pouco de ar que me falta ao lado
Quero o prêmio de deixar o porto que ainda arde
Em chamas dos meus olhos acesos à lua sem fim
Noite que destoa sob tinta negra dessa convulsão
meu corpo treme a bater em setas vindas de mim
Tal a mentira que contei mil vezes por aceitação
Eu amei o meu desejo que tentei gravar na água
Eu avistei uma terra de minha casa, mas era inválida
Na tentativa de voltar o tempo, apenas esperei
Era este, o conto que não previ, mas sempre serei
Um castelo em meio ao limbo de cartas exiladas
Não lidas pelos olhos dela. É só fogo e se propaga.
E queima, e queima, queima..
a retirar