História de Maria Flor - Parte III – Descobrindo a Infância

Querida Betha

Li o primeiro, segundo e terceiro texto
História de Maria Flor, e fiquei presa desde o primeiro parágrafo à crueza e ao realismo da história, que está muito bem retratada.
Essa é a triste sina de alguns que não pedindo para nascer, cedo descobre que veio ao mundo para percorrer um caminho por mais curvas que o mesmo tenha.
Estou encantada com a forma como trabalhaste a história. Fico aguardar os novos capítulos.
Bj e parabéns!
Vóny Ferreira

Betha,
custa-me vir comentar essa tua história tão cruelmente verídica. Estou implicada no atendimento à crianças vitimadas, na sua maioria meninas, e quase sempre por abuso sexual. Essa Maria Flor se parece com uma das crianças que atendí, D. 3 anos, molestada pelo pai desde... bebê, mãe conivente ou cúmplice, num ciclo de violências sem precedentes. Ainda não sei trabalhar o que resta em mim desses casos, através da escrita, da poesia, por exemplo. É uma sangria que não sei ainda lidar.
Mas sei que essa poesia de dor terá um dia que se expressar.
Fazes bem de trazer, pela ficção, essa dura realidade.
Beijos,
Sandra.

Intermitente, por razões do Verão e profissão, voçê me obrigou a ler os outros episódis da História da Maria Flor... Como tudo o que se escreve no Luso é ficção direi que a história está muito bem contada, que prende e narra episódios que são muito mais frequentes do que se possa imaginar. E basta.

Bjiinhos
arfemo