Poemas, frases e mensagens de Maximoeniodasilva

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Maximoeniodasilva

Sulamita

 
Da virgem camponesa de Suném, um pastor
seduziu-a, a ver as belezas da primavera;
Tentação! - Seus irmãos sem mais espera,
pela castidade, esconderam-na do seu amor.

Aos raios solares foi exposta nos vinhedos,
De pele alvacenta, a jovem tornou trigueira.
Um dia no caminho, jardim das nogueiras
Conheceu Salomão o Rei, começava o enredo:

Admirado com a donzela de beleza estonteante
Ofereceu toda glória, jóias. Porém seu querido,
Ofertou mais: amor inabalável e perseverante!

Igual à muralha intransponível duma fortaleza,
Paz, não perturbada pela agonia do remorso,
Sulamita, exemplo de moral e castidade. Firmeza!

Maximo Enio da Silva
 
Sulamita

Beija Flor

 
Beija-Flor

Adejante aéreo, acrobata plumoso,
Que o nectar das flores paira à libar.
De flor em flor na primavera a bailar;
Frêmito régio em zunido harmonioso.

A luz em revérbero, plumas iridescentes,
Qual raio solar fragmentado no diamante.
Célere balé alado; vai e vem incessante...
Helicóptero biológico, cometa refulgente.

Roxo, esmeralda, violeta, azul-turquesa,
Ímpares asas girantes, que em oscilação,
Pairam em submissão, à lei da natureza.

Magnificante projeto do supremo Criador
Rodopiante fenômeno, diminuto passarinho
Deleite à humanidade! Colibri ou Beija-flor.

Máximo Enio da Silva

Halo Solar

Nos dias resplandecentes, tempo hibernal,
nuvens altas, plumosas, frágeis, dão ao céu
opalescência branco-leitosa, tal qual véu,
Anéis brilhantes no espaço, fulgor sideral.

Refletidos cristais de gelo, refração da luz;
Círculos concêntricos, cores nobres, ao sol.
Maquilam o espaço, qual arco-íris ou arrebol
Celeste excitação... Ao olhar humano seduz!

Raro fenômeno flutuante, silencioso no ar.
Esplendor à retina... beleza harmoniosa
Plano-mestre das galáxias, razão a admirar.

Será um crepúsculo ruím, sinal de destruição?
Prenúncio do tempo do fim? - O Armagedom?
Não. - É dádiva de Deus; Maravilha da criação!

Maximo Enio da Silva
 
Beija Flor

Visitas crebras

 
Uma visita amigável, a alguém de vez em quando,
São como ondas brandas numa praia; - Suavizantes.
Mas, tornar-se-ão ondas de raz de maré, devastadoras.
Se amofinar uma privacidade com visitas incessantes.

Sementes de tagarelice e rumores nas intimidades.
São férteis no solo árido das visitas sem sentido.
Produzirão frutos indesejados, sentimentos feridos,
Colheita farta e embaraçosa sujeita a penalidades.

Avassaladora poderá ser a sequela da tagarelice,
Excitadas pelas fortes ondas das visitas frequentes.
Vagas produzidas por bruscos impulsos a difundir-se.

Provérbios vinte e cinco dezessete: É sábio ler e escutar.
Como “fazer raro o teu pé na casa do teu próximo”,
“Para que não se farte de ti e certamente venha te odiar.”

Maximo Enio da Silva

Visitas crebras

Uma visita amigável, a alguém de vez em quando,
São como ondas brandas numa praia; - Suavizantes.
Mas, tornar-se-ão ondas de raz de maré, devastadoras.
Se amofinar uma privacidade com visitas incessantes.

Sementes de tagarelice e rumores nas intimidades.
São férteis no solo árido das visitas sem sentido.
Produzirão frutos indesejados, sentimentos feridos,
Colheita farta e embaraçosa sujeita a penalidades.

Avassaladora poderá ser a sequela da tagarelice,
Excitadas pelas fortes ondas das visitas frequentes.
Vagas produzidas por bruscos impulsos a difundir-se.

Provérbios vinte e cinco dezessete: É sábio ler e escutar.
Como “fazer raro o teu pé na casa do teu próximo”,
“Para que não se farte de ti e certamente venha te odiar.”

Maximo Enio da Silva
 
Visitas crebras

Halo Solar

 
Halo Solar

Nos dias resplandecentes, tempo hibernal,
nuvens altas, plumosas, frágeis, dão ao céu
opalescência branco-leitosa, tal qual véu,
Anéis brilhantes no espaço, fulgor sideral.

Refletidos cristais de gelo, refração da luz;
Círculos concêntricos, cores nobres, ao sol.
Maquilam o espaço, qual arco-íris ou arrebol
Celeste excitação... Ao olhar humano seduz!

Raro fenômeno flutuante, silencioso no ar.
Esplendor à retina... Beleza harmoniosa
Plano-mestre das galáxias, razão a admirar.

Será um crepúsculo ruim, sinal de destruição?
Prenúncio do tempo do fim? - O Armagedom?
Não. - É dádiva de Deus; Maravilha da criação!

Maximo Enio da Silva
 
Halo Solar

Tributo a um lutador

 
Tributo a um lutador


Nascido na Encosta da Serra
“Serra Grande”, dizem que veio
No lombo de uma mula com arreio:
Cabestro, estribo, cincha e buçal;
Ala cria, deixou a casa natal
Sem esquecer a genealogia
Numa atitude ousada e bravia
De um colono germano, teatino
Nos altos do “Vale dos Sinos”
“Resolveu” aninhar “sua cria”.

Começou carreteando ao relento
Num trajeto da Serra ao Mar
Levava de lar em lar
Quitutes de todo jeito
Homem sério de grande respeito
Pela freguesia, muito aguardado,
Lingüiça, salame, toucinho defumado,
Ovo, galinha, queijo e schmia,
Vinho, cachaça e até “schpritspia”
Produtos caseiros, bastante apreciados.

Homem destemido, legendário
Seu ímpeto o fazia crescer
Seu lema era “vencer, vencer”
A custo de riso ou pranto
Nos outros causava espanto,
O raro tino, prá negociar,
Habilidade em se comunicar,
Facilidade em lidar com gado,
Na compra e venda era fascinado.
Largou a carreta e foi tropear.

Cabelos grisalhos, ondulados
Brilhavam na cavalgada.
Conduzindo a tropa pela estrada
Ou, quando, já confinado.
Ficava orgulhoso em ter lidado
Com toda aquela manada
Era o amor pela bicharada,
Era um relacionamento pacífico,
Até a porta do frigorífico,
Onde, prá alimento, era aguardada.

Tu orgulhaste tua prole
Lidando com gado e gente.
Fizeste germinar tua semente,
Numa terra bem planejada.
E, com a família estruturada,
Unida na mesma labuta,
Contava com a paciência da “Muta”,
Para enfrentar a realidade
Prosperou, conquistou a maturidade,
Não teve medo da luta.

Teu empenho não foi em vão
Como Germano insubmisso,
Soube honrar compromisso,
Assumido a fio de bigode,
Firmando que o “Alfredinho” pode.
A ti foram todos os louros
Ao fundar o teu “Matadouro”
Com valentia e humildade,
Garra, destemor e vontade,
Qualidades afetivas de ouro.

Velho, gaúcho da gema
Perito no dom do instinto;
Se, hoje sinto o que sinto,
Tu que me deste o ensino,
Nunca extraviaste o tino
De menestrel do saber,
Se a escrita é de quem souber ler
O sucesso é o trabalhar
Legado fácil de identificar
Naqueles que herdaram poder.

Arthur Alfredo Hoffmeister
Teus feitos, - façanhas eternas
Construíste pilastras modernas,
Estrutura firme alicerçada,
Princípio de nova jornada
Desafio para a descendência.
Somente com muita ciência,
Enfrentariam a realidade,
Tendo por alvo a continuidade
De perpetuar tua existência.

Vô, - tu és nossa história
Neste empreendimento legendário.
Figura central do cenário
Misto de sagrado, e guerreiro,
De colono e de campeiro,
Conquistador sem barganha.
“Nos serrados e na campanha,
Cortava este chão sagrado.
E, hoje todos nós enlutados,
“Saudamos a tua façanha”.

Portanto, quando nos lembramos
Que o vô Alfredo morreu...
Que tudo isso foi Seu,
Não nos é fácil compreender,
Pois, ninguém deseja morrer...
Saudosos então, entre nós...
Ainda ouvimos ”aquela” voz -
- Chamando: - “há-lo, êeessa”
E todos vinham prá mesa
Juntar-se aos queridos avós!

Maximo Enio da Silva
 
Tributo a um lutador

Rio dos Sinos

 
Rio dos Sinos

Tal moribundo, em sofrer agonizante,
Oscilante voz em SOS, qual gemido;
Ressonância inefável d`um ser, ferido...
No silêncio da catástrofe culminante.

Triste cenário de mortandade ungida,
Extático extermínio da vida pululante,
Ecoam soluços num despertar vibrante...
Merencória perspectiva a ser corrigida.

Energias se esgotam...sôfrego lamento.
Na mansidão das águas, um desacato,
Poluição célere de crepúsculo nevoento.

Macula-se... Sentinas de morte, um fato.
Em irremissíveis mãos sem sentimento,
Salvemos o Rios dos Sinos... De imediato!!

Máximo Enio da Silva
 
Rio dos Sinos

Qual é a condição do seu coração?

 
Qual é a condição do seu coração?

Provérbios quatro, vinte e três; Uma ordem bem conhecida:
“Resguarda o teu coração”, a central humana da emoção.
Celebre usina propulsora, tamanho de um punho, a medida
Alimenta às células com sangue - precioso líquido da vida

Os médicos fazem um alerta porem: ”Protejam o coração”!
Comer e beber de maneira errada; Ira e tensão prolongada,
Hipertensão, genética, diabetes, sedentarismo e obesidade
Tabagismo e inatividade; - Aleijam ou conduzem ao caixão!

Isaías cinqüenta e sete quinze nos dá conselho apropriado
Para fortalecer o espírito enfraquecido dos humildes,
E, reavivar o Coração dos que estão sendo esmigalhados.

Provérbios vinte e quatro doze, diz: “cuidado na atuação...”
Na maneira de como espiritualmente “o” desenvolvemos,
Cautela, perspicácia e amor; Fatores decisivos pro coração!

Maximo Enio da Silva
 
Qual é a condição do seu coração?

Afetividade

 
Afetividade



"Amizade" aprofundada... Em psicologia “afetividade”;
Apego a alguém. Força do espírito, gerando carinho
Atributo que o ser humano não experimenta sozinho
Saudade (quando distantes), confiança e intimidade.

O afeto é um sentimento que gera auto-estima.
Produz hormônio que garante ao corpo bem-estar;
Fatos psíquicos e emoções que vem a se manifestar,
Agradável ou desagradável fenômeno que aproxima.

Processo cambiante no âmbito das relações e vivências
Impressão de dor ou prazer, talvez de mútua satisfação
Sentimentos e paixões expostos, desafiando a ciência.

Para criar um vínculo eterno de ternura e afetividade
Acreditemos que Deus amorosamente dotou os viventes
De afeição. Desde o surgimento da humanidade!

Maximo
 
Afetividade

Esperança

 
Esperança

Viva expectativa, fidúcia e constância,
Impulso de conseguir o que se deseja
Fonte alcançável de tudo que se almeja
Aguardo daquilo que se deposita confiança.

É a esperança, que sem Deus definhará.
Mas só com Ele se alcançará o objetivo.
Hebreus seis dezenove registra o motivo:
“Qual âncora segura pra ’alma, se firmará”

Requer contínuo exercício e diligência
Tolerância desenvolvida pela perseverança
Qualidade conquistada pela paciência.

Para manter distância segura do perigo,
E suportar a fúria desta época tempestuosa
Busque refúgio na esperança; como um abrigo!

Maximo Enio da Silva
 
Esperança

Pais e Filhos

 
Pais e Filhos

“Flechas na mão dum poderoso, são os filhos da mocidade!”
No versículo quatro a verdade do Salmo cento e vinte e sete:
“Aos pais, a educação compete”. Em Provérbios, Salomão escrevia:
“No caminho, o rapaz eduqueis, ao envelhecer te dará alegria.”

São muitos os desejos dos jovens, pertinentes à mocidade.
A tendência geral na realidade é agir livre e impulsivamente.
Mas, se o pai não for incoerente, limites de ação, terá que fixar.
Sem ser cruel e nem negativo; para seu filho não desanimar.

O mais belo entre pais e filhos, é a abertura da comunicação.
Franqueza total na orientação, expressão fiel do sentimento.
Amor alegre no relacionamento, verdade e fidelidade no coração.

Sabedoria prática no escutar, brandura e bondade no ensinar,
E ao surgir emoções, desafios com hostilidades insistentes...
A paz e o autodomínio, grandes segredos que não podem faltar!

Maximo Enio da Silva
 
Pais e Filhos

D. Valderez

 
Advieram os quarenta anos; caminhos de luzes,
Radiosos; brilhantes num reflexo indiviso.
Valderez iluminada, que tua herança conduzes,
Ao longo desses anos, preservastes o sorriso.

Célere de pensamentos – inteligente e sagaz.
Líder por natureza – ditosa empreendedora.
Vitoriosa nas batalhas da carreira promissora,
Tens grande coração! És alguém que nos apraz.

Ansiamos vê-la feliz – Que vivas em abundância!
Sejas sempre calorosa – generosa em tolerância;
Não olvidando que a vida é uma bênção divina.

Lutar... vencer... crescer... É de fato sua sina;
Arquétipo à família, na perpetuação do legado,
Fato empreendedor que os anos têm confirmado!

Maximo Enio da Silva
 
D. Valderez

Saudades de Rio Pardo

 
Saudades de Rio Pardo


Ah! – que saudades eu tenho
Da princesa do Jacuí,
Dos banhados, das folias,
Saudades das pescarias
Saudades do irmão Erli.

Saudades de todos os irmãos
Reunidos em acampamento,
Do Rui, do Moita e do Ney
Do Otaviano, cozinheiro rei
E, de todos os peçonhentos.

Ah! Otaviano, que saudades,
De voltar lá da lagoa
Sujo e todo molhado,
Faminto e preocupado
Em comer tua comida boa.

Ainda sinto o cheirinho
Daquele “muçum refogado”;
Cada um tinha seu quinhão,
O Pedro, o Ivo o Juarez e o Bastião
Mas o Waldemar o tinha dobrado.

Que saudades das noitinhas,
Do vinho e da canção
Das vozes em serenata
ecoando no meio da mata;
Saudades do violão.

Saudades dos contos e causos
Nas rodas de chimarrão;
Da canha de guampa, da carne assada,
Do arroz carreteiro, da ceva gelada
Que misturavam prazer e emoção.

Sinto uma saudade imensa
Do verde campo do manso regato,
da lagoa azulada ... da passarada,
que em prelúdio da alvorada,
quebravam o silêncio do mato.

Sinto saudades de tudo
quando me lembro dali
só não tenho saudades
da “cruzeira”, sem piedade
que picou o parceiro Erli.

Saudade é sentimento
Do fundo do coração
É relembrar o passado
reviver, sonhando acordado
com novo encontro, em outra ocasião.


Maximo Enio da Silva
 
Saudades de Rio Pardo

A vitória sobre a Morte

 
A vitória sobre a Morte

Para entendimento maior de profecias, é bom prestar atenção:
Quem não sabe do perigo da aguilhoada mortal d’um escorpião?
Assim, a vitória da morte na aguilhoada fatal a um ser humano,
Dar-se-á aos que abrigam o pecado, escondido no coração.

Porém, maravilhosa provisão divina, Paulo registrou com afinco.
Na primeira aos Coríntios quinze, no versículo cinquenta e cinco:
A profetizada vitória sobre a morte, realizada pela ressurreição:
“Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão?”

Oséias treze, no verso quatorze, uma profecia consoladora,
“Da mão do Seol os remirei; da morte os recuperarei...”.
Quem poderia ser beneficiado por esta ação salvadora?

Primeiro os de esperança celestial seriam privilegiados nesta ação.
E, em Isaías vinte e seis dezenove, é estendida à grande Multidão!
No reinado milenar, - “Os teus mortos viverão... Eles se levantarão”!

Maximo Enio da Silva
 
A vitória sobre a Morte

Resiliência

 
Resiliência

Firmeza de propósitos, integridade: Resiliência.
Fortes obstáculos; dificuldades traumáticas a vencer,
Habilidade em adversidades, antecipar crises, prever...
Mudanças. Objetivos para alcançar com competência.

Nos desafios, misto de resistência e flexibilidade;
Visão positiva, a despeito de um entorno negativo;
Conduta sã, num ambiente insano e degenerativo,
Não deve ser confundida com “invulnerabilidade”.

Ser resiliente não é ser um alcantil invulnerável;
É ter capacidade de reerguer, depois de atingido,
Num esforço quase sobre humano, inesgotável.

É conceito da física aplicado ao comportamento
Nesses tempos de tensão. No stress abominável
Agir com Resiliência, é a competência do momento!

Maximo Enio da Silva
 
Resiliência

A L í n g u a

 
A L í n g u a

Diz a palavra escrita: “A pena é mais poderosa do que a espada.”
Impacto tem a falada, quando pronunciada, cognominando alguém
As sadias são força para o bem. Mas, as malignas causarão dano.
Mostrarão sem desengano, o poder mágico, que da língua, advêm.

É sábio, o provérbio bíblico que Salomão registrou como um fato.
Capítulo quinze verso quatro: “A calma da língua é árvore de vida...”
Palavras mansas de pessoa sabida, é poder de um espírito forte.
Geram a vida, evitam a morte; refletem o Criador em boa medida.

Conversa vã, por outro lado, é o combustível do ódio e da maldade.
Causa desânimo e gera crítica. Calunia, engana, vexa e prejudica,
Conjunto de males que testifica escândalo, ensino falso, dificuldade

Ame a exatidão e realidade. Encha a mente com coisas edificantes.
Pois, malícias brotadas no coração, a língua transporta e glorifica.
Seja objetivo, autêntico, que do seu coração germinará a verdade!

Maximo Enio da Silva
 
A   L í n g u a

Minha amada Cidade

 
Minha amada Cidade
¬ Exaltando Dois Irmãos ¬

Quem é esta, sobre o vale, debruçada na encosta?
Muralha construída num parapeito de prata,
Portal da Serra, guardiã dos imigrantes;
Senhora dos bravos, que gera e acalenta,
Entre montanhosos peitos, quais torres vigias? > (Morro de Dois Irmãos)

Mãe de sangue e adotiva – tesouro de afeto;
de amor ágape, e meiga paixão.

Oh! dama bela, brilhas como lírio ao luar,
iluminando os caminhos escarpados.
Manancial da fertilidade em ritual,
ao entorno das etnias em acampamento.

Ágata são tuas faces no ornato das greis.
Mais linda e perfumada que o sopro do leste,
vento das rosas. > (cidade de Sapiranga)
Ao oeste, a brisa das flores, > (cidade de Ivoti)
não exalam teu perfume.

Majestosa gazela, sentinela dos montes,
ergues tua voz ao norte,
linda e agradável.
Alerta, que ecoa suave, na aragem dos morros;
maternal escudo, guia das crias. > (Morro Reuter – Sta M. do Herval)

Ao sul, no escabelo dos seus pés, > (Vale dos Sinos)
erguem-se quais altares,
portentosos pedestais do saber.
Pisas cilindros de ouro, esmeraldas, safiras,
especiarias em marfim e mármore talhado.
seletas iguarias em couro vacum.

Simplicidade e felicidade cimentadas nos rochedos!
Tens a doçura e encanto que ocultas no véu.

Quem és?

Quem é esta que exprime zelo em acalanto?
Que preserva cristalinos fios de água
sobre a cavidade das fontes,
que se ergue a ofertar ideais, horizontes?

Nem a “naja real das pradarias”,
Nem a “águia poderosa do rochedo”,
juntas, inspiram tanto encanto e energia,
quanto tu minha “Dois Irmãos” amada,
me inspiras - à poesia!

Máximo Enio da Silva
 
Minha amada Cidade

Pitucha e Tilica

 
Pitucha e Tilica

No Aririú, em Palhoça, a nobreza,
D’um Reino que se identifica;
Impera soberana a rainha-mãe, Tilica
Com Pitucha, fofa herdeira princesa.

Mimosas, nobres estas duas cadelas,
Ativas vozes, mimos do seio familiar
Se à língua dos donos não sabem falar
Os donos já sabem a linguagem delas.

“Jusch”, “Pit”, - olha a “Ticha”, tá, vem,
Disparam faceiras, prontas a agradar.
Não abanam o rabo, porque não têm.

Alegres, atentas, dispostas à brincar
Disputam espacinho ao lado“dum Bem”
Pitucha e Tilica, as xodozinhas do lar!

Máximo Enio da Silva
 
Pitucha e Tilica

Agressividade

 
Agressividade

Hostilidade animalesca de conchavo distinto.
Típica reação emocional, ferina e provocativa
Expressões lépidas, violentas e compulsivas.
Nos homens e animais, que agem pelo instinto.

Comportamento que visa a outro causar dano
Sem qualquer vantagem que se possa obter
Grau mais severo de ódio e rancor, em poder
Imagem de distúrbio psicótico, tolo e insano.

Agressão hostil, feroz, direta e deslocada,
Dissimulada, instrumental, cruel e ofensiva
Comportamentos com atitude premeditada.

Teorias psicológicas nomeiam esta variedade:
“Doença psicossomática”. “Confusão conclusiva”.
Gráfico literato da perniciosa agressividade!

Maximo Enio da Silva
 
Agressividade

Instrutor Prático de Auto Escola

 
Instrutor Prático de Auto Escola

Nas ruas, vias, estradas; O compromisso.
Cruzamentos, retornos, conversões arriscadas.
Atento, e com prudência, ensino e sou submisso.
Na esperança d’uma formação tão almejada.

São variadas as personalidades a se achegar;
Esperançosas, logram em devaneios, o dirigir
Lado a lado, enquanto as observo a guiar,
Encontro em todas elas, o prazer de instruir.

Sôfregas, as oriento e acalento, ensinando.
Às de habilidades, ou aos morosos; - Escrúpulo.
Importante: Sempre perseverar acreditando.

O que almejo: Ver a pessoa bem formada,
Em quinze, vinte, trinta aulas; Não importa.
Importa a felicidade da carteira conquistada!

Maximo Enio da Silva
 
Instrutor Prático de Auto Escola

Morcego

 
Morcego

Supersônicos sinais sonoros; Ecolocação,
Mais retumbante que do homem, o sonar.
Repentina mudança de diapasão, a refinar,
Ondulações maviosas emitidas em pulsação.

Aladas frugíveras e insetívoras, criaturas;
Mamíferos quirópteros, a ordem familiar,
Aos, pios, trissos e assobios, alçam a voar,
Ostentando sábia e exímia desenvoltura.

Dos cactos o pólen, na cadeia alimentar.
Pouso à corola da flor; Língua estendida,
Inflada de sangue, para o néctar aspirar.

Involuntários fecundantes, de flor em flor.
Proliferação de insetos, vorazes a controlar.
Morcegos! Dádiva maravilhosa do Criador.

Maximo Enio da Silva
 
Morcego