Sonetos : 

«« O poeta aos meus olhos ( IV ) ««

 
( Grito )
Mãe

Pobre mãe que já partiste, estou tão só
Sinto-me perdido, com frio e há deriva
Cruel vida madrasta, vil enegrecida
Sim preciso de ti, mãe, que viraste pó

Criança, caminho coberto de penas e dó
Encalhei em rio negro de agua conturbada
Falta-me o teu doce carinho mãe amada
Volta, nem que seja por um instante só

Aperta-me em teus braços doces,aconchegantes
Embala-me nesta noite fria, e tão escura
Deixa-me acreditar, que tudo é como dantes

Um afago teu e abraçava o sol, acreditaria
Que um dia, navegarei em mar de gigantes
Que lá longe ao sul, existe uma estrela luzidia.

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/11/2009 12:38  Atualizado: 23/11/2009 12:38
 Re: «« O poeta aos meus olhos ( IV ) ««
aqui senti solidão. mas continuarei no deleite. sigo-te lendo.

um beijo e afetuoso abraço Antónia.

Silveira