Teimosia!
Não és culpada, da mágoa, que carregas.
Embora eu chore, com um pesar profundo,
Ver-te, sucumbir, às dores deste mundo,
Sumir, perdida, nas brumas que navegas...
Não mais referirei, à falta de entregas...
Olvidei das palavras, o quê, iracundo,
Esqueci teu descaso ao amor fecundo...
Ante o desprezo cruel, este, que legas!
Pois, vejo-te ainda; ó! Doce anjo alado,
Ó! Linda flor mulher! Meu sonho adorado...
Sem querer ouvir! Já dizes que eu minto...
Quando lágrimas, turvar os olhos teus...
Seja-te breve! Assim; eu peço a Deus...
Que, tu não sintas jamais, isto que eu sinto...
Del 05/10/10