enxergamos o que podemos
nos limites sem razão
de nossa pouca visão
ou grande soberba.
olhamos para fora e
vemos apenas o que
estamos preparados
para ver: às vezes
tão pouco, tão nada
além de mim ou de
você.
e enquanto o tempo
arrasta suas correntes
para dentro de todos os
séculos, contamos os dias
num calendário ilimitado
da pouca verdade.
tudo diluí sem muita
piedade, palavras
são levadas pela
sutil ventania e nada
restará, nem mesmo
a tua poesia.
e os olhos,
e os olhos só guardam
aquilo que o coração
sente.
o resto apenas mente.
o resto é apenas mente.
chiara
ainda não aprendi como assinar... as letras ainda me assustam...