Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Renúncia

 
Que dor intensa m'abarcou a mocidade!
Jovem doloroso, desejando a morte,
numa eterna e infinita ansiedade,
no Fado-infância da má-sorte ...

Procurava encontrar outra Verdade!
E vi na Cruz o caminho do meu Norte!
Uma Voz que me dizia, "Sê Forte,
um dia viverás uma nova Realidade ..."

Levava a Alma mutilada no regaço!...
Mas senti em Cristo um longo abraço
que m'amparou na dor que parecia não ter Fim ...

Ó Senhor! - deixa-me ir além ...
Não quero nem me interessa mais ninguém.
Só quero regressar p'ra donde vim ...


Ricardo Louro
no Chiado

Ricardo Maria Louro

 
Autor
Ricky
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
820
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
1
1
0
Recentes
Overdose - (o Corpo entre o "demónio e a Alma" )
Gonçalo Salgueiro por Ricardo Maria Louro
Silêncios e matizes
À Porta das Manhãs
Calado Simplesmente
Aleatórios
Ruas
Folhas ao Vento
Que
Repouso
Mãos do meu Destino
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Odairjsilva
Publicado: 26/03/2014 21:01  Atualizado: 26/03/2014 21:01
Membro de honra
Usuário desde: 18/06/2010
Localidade: Cáceres, MT
Mensagens: 5086
 Re: Renúncia
Que bela mensagem, meu amigo. Um belo poema!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre