Sonetos : 

O nada

 
O nada

A vida que levamos é tão curta
E a morte vai chegar de repente
Quando não se espera ela furta
E leva a ilusão de nossa gente

Hoje se é pouco e talvez nada
Seremos daqui a poucos dias
Pois quando termina a jornada
Acaba-se tudo na campa fria

Naquele lugar não há vaidade
O rico e o pobre serão iguais
E nada ficará para eternidade

Velas poderão até se acender
Pedirão para a sua salvação
Mas nada disso você vai saber.

jmd/Maringá, 18.01.17




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
834
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
20 pontos
0
2
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.