Textos -> Esperança : 

Uma estranheza chamada Direito

 
Tags:  justica    diabo    fantasma    direito    estranheza  
 
O problema da justiça é que há o falar de justiça, há o dizer de sua justiça e há o fazer justiça.
A única justiça (não há outra) é que é feita.
Justiça injusta é coisa que nem ao diabo lembra. É como injustiça justa.
É óbvio que a justiça é (vai ser) justa.
Mas existe uma estranheza chamada Direito.
Aqui é que "a justiça" torce o rabo ou se torce o rabo à justiça.
Chamem justiça ao que puderem e quiserem dentro desses poderes, legislativos, executivos, "democráticos", porque a justiça não é só dos tribunais, a destes é uma ínfima parcela e até eles não são "senhores" absolutos de si próprios, porque o legislador é o grande justiceiro.
O Direito é o imortal fantasma que persegue os justiceiros até ao inferno, quiçá para os libertar das garras de um diabo inexistente.






 
Autor
Carlos Ricardo
 
Texto
Data
Leituras
591
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
25 pontos
3
3
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/07/2019 12:27  Atualizado: 11/07/2019 12:27
 Re: Uma estranheza chamada Direito


Todos temos direito a justiça

Mas ....

Sem dúvida

O Direito é o imortal fantasma que persegue os justiceiros até ao inferno, quiçá para os libertar das garras de um diabo inexistente.



Um abraço poeta professor Carlos Ricardo


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/07/2019 22:23  Atualizado: 26/07/2019 22:23
 Re: Uma estranheza chamada Direito
não, não... o Aristóteles estava certo para a época e desajustado... a cada um o que lhe é devido tem muita razão de ser mas a interpretação parece-me injusta porque as pessoas merecem mais. uma oportunidade
passaram tantos anos... não há direito. o direito é mais torto que a minha avó. vamos dar uma oportunidade a... todos. se metermos a mão na argila, (não é fácil, depois de conhecermos o mundo... normalmente mata-mo-nos mas...) eu creio que tudo é possível