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Textos de Quarentena 18

 
As palavras que escrevo, que tu escreves, bem como as que liberto e tu libertas, não podem ser meretrizes ou concubinas de um pensamento qualquer, devem manter-se moderadamente e acertadamente livres. São todas uma reflexão, um espelho da inteligência de quem as profere, uma forma de estar social.
Há, no entanto, quem lhes dê, a essas palavras, um uso pouco profiláctico, criando a confusão na percepção dos mais descuidados com o intuito de provocar um caos linguístico. Leio por estas redes sociais autênticos crimes. Como exemplo disso está uma publicação com que me deparei há uns dias:

"Pergunta do dia:
Onde anda a Greta?
Não, não é essa... Estou a referir-me à Greta Thunberg.
É que nesta altura não tenho ouvido a criança a dizer nada..."

Por respeito não respondi e optei por ler os comentários... ainda mais chocado fiquei quando "tropecei" nos argumentos de um, e de outro lado.
Ler ignorância também é uma forma de desenvolver a inteligência.
Quando Greta Thunberg, de 16 anos, teve a oportunidade de confrontar os grandes barões da política internacional com os problemas ambientais (https://news.un.org/pt/story/2019/09/1688042) o mundo ficou, por um lado chocado e por outro aliviado. Ler este discurso, ou ouvi-lo, seria, para todos umas lição social e não uma lição política, não um discurso comunista ou capitalista, como tal convido a uma reflexão sobre o assunto. E façam-me o favor de não olhar para o lado político da questão.


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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