MUDANÇA
(Jairo Nunes Bezerra)
O nosso mundo violentou a natureza,
Totalmente vagueia por espaço infindo...
Alimenta a nossa incerteza,
Enquanto por novo caminho vou indo!
E taciturno sinto-me isolado do prazer,
Aquele que satisfazia as minhas horas...
Apenas as minhas lágrimas viram lazer,
Na minha persistente caminhada afora!
O céu antes azulado ficou escurecido,
Das estrelas fiquei esquecido,
E solitário concentro-me na tua ausência!
E tu que alimentas o meu isolamento eterno,
Mantém-me aprisionado com abraço terno,
Ampliando a minha incongruência!
poema
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