Poemas : 

AR-200310

 
.
.
.
Pudesse, queria receber
apenas as radioatividades
do sol, a brisa fresca vinda
das matas, refrescar o rosto...
Queria meu olhar se perdendo
em mares, horizontes visíveis,
poemas palpáveis; e sorvê-los
numa taça de sorvete poesia...
Mas as frias paredes brancas
tem cheiro forte de maresia,
magnetizadas; raios gama...
Intro, cubo oco plumbífero e
esperar; para ver nascer luas,
esperanças, chuvas, amanhãs,
sentir o alvissareiro em mim, e;
renascer, renascer, renascer...
Aprendi reviver a cada instante...

 
Autor
ZeSilveiraDoBrasil
 
Texto
Data
Leituras
255
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
2
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Sergius Dizioli
Publicado: 10/03/2023 13:16  Atualizado: 10/03/2023 13:16
Administrador
Usuário desde: 14/08/2018
Localidade: काठमाडौं (Nepal)
Mensagens: 2221
 Re: AR-200310
Meu caro Zé Silveira, tenho certo que as paredes brancas serão somente aquelas caiadas com janelas toscas pintadas em dois tons de azul denotando que eram restos de latas diferentes. Ao pé dessas paredes a areia fina ao sabor da brisa vespertina faz seu bailado inesgotável de lá prá cá. Mas não deites sob o coqueiro ao lado! Os cocos estão prontos a colher e podem cair. De lá escrevas os poemas que aprecio e abracei, com o mesmo abraço que envio, agora, a ti. Saúde. Saudações.

Open in new window