Poemas : 

Solene

 
Olhos que me olham
A alma que me sorri
Nos versos desenho
Bela moça em cristal
Esperando o teu sinal

Minha angústia solene
A me exigir metáforas
Goteja palavras chuva
Palavras doces de sol
De ré, fá ou si bemol

Ar e terra, o sino toca
Em estranhas sintaxes
Busca estrelas a tocar
Musgo ao pé do muro
De cabala e esconjuro

O arco-íris pela noite
Abre asas de carícias
O fogo arde devagar
Exala aromas de flor
Moça quero teu amor



"Somos apenas duas almas perdidas/Nadando n'um aquário ano após ano/Correndo sobre o mesmo velho chão/E o que nós encontramos? Só os mesmos velhos medos" (Gilmour/Waters)


 
Autor
Sergius Dizioli
 
Texto
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