Poemas : 

Para Senhorarocha (110ª Poesia de um Canalha)

 
Aquele mundo, teu e nosso ia-se
Entrapado no discurso silencioso
Que se escondia dos olhos vilões
Li-o escrito e apagado, sorria-se
Como se riem os gaiatos no gozo
Os qu'ainda brincam aos espiões

O sonho é de uma cor qualquer
De um amarelo sol que t'ofusca
Ou um mortal silêncio vermelho
De um tal que lá longe vi sofrer
Qual filho qu'seu sangue busca
E se vê desse mundo tão velho

Teu verbo declamou-se em verso
Despiu-se da inocência dos ecos
Das mãos que inquietas o puíam
Bateu asas livre noutro universo
Por muitas ruas e ruelas e becos
Fosse como fosse ia onde o liam


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
143
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
24 pontos
4
2
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
AlexandreCosta
Publicado: 14/05/2025 19:57  Atualizado: 14/05/2025 19:57
Colaborador
Usuário desde: 06/05/2024
Localidade: Braga
Mensagens: 928
 Re: Para Senhorarocha (110ª Poesia de um Canalha)
Adorei a última estrofe! Do poema que sabe perfeitamente dos olhos que procura para se comprometer!
Já daqueles gaiatos... acho que só restam os que carregamos dentro!

um abraço


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/05/2025 00:11  Atualizado: 15/05/2025 00:11
 Re: Para Senhorarocha (110ª Poesia de um Canalha)
Cores vibrantes
Liberdade e um olhar
interessante.

Gostei muito

Abraço!!