Poemas : 

Para Senhorarocha (110ª Poesia de um Canalha)

 
Aquele mundo, teu e nosso ia-se
Entrapado no discurso silencioso
Que se escondia dos olhos vilões
Li-o escrito e apagado, sorria-se
Como se riem os gaiatos no gozo
Os qu'ainda brincam aos espiões

O sonho é de uma cor qualquer
De um amarelo sol que t'ofusca
Ou um mortal silêncio vermelho
De um tal que lá longe vi sofrer
Qual filho qu'seu sangue busca
E se vê desse mundo tão velho

Teu verbo declamou-se em verso
Despiu-se da inocência dos ecos
Das mãos que inquietas o puíam
Bateu asas livre noutro universo
Por muitas ruas e ruelas e becos
Fosse como fosse ia onde o liam


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
26
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
12 pontos
2
1
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
AlexandreCosta
Publicado: 14/05/2025 19:57  Atualizado: 14/05/2025 19:57
Colaborador
Usuário desde: 06/05/2024
Localidade: Braga
Mensagens: 773
 Re: Para Senhorarocha (110ª Poesia de um Canalha)
Adorei a última estrofe! Do poema que sabe perfeitamente dos olhos que procura para se comprometer!
Já daqueles gaiatos... acho que só restam os que carregamos dentro!

um abraço