Sonetos : 

À minha porta, era de madrugada

 
À minha porta, era de madrugada,
Bateu o destino sem esperar,
Perguntei-lhe: quem é? Não disse nada,
E num olhar pedi-lhe para entrar.

À minha porta, era de madrugada,
Dedos finos de febril sedução
Tocaram os meus, numa só chamada
Dos olhos cegos pela perdição.

À minha porta, era de madrugada,
Quando um sonho se fez e se desfez
À sombra da tua luz projectada.

À minha porta, era de madrugada,
Toda vestida na tua nudez,
Foste o calor que me furtou a geada.

04 de Setembro de 2000

 
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ViriatoSamora
 
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