Num papel amarrotado,
Rasgado,
Jogado,
Sou grão de rocha
Sou raiz orvalhada
Na enseada da saudade
Me equilibrando entre eu e mim...
Em esboços não-acabados e vacilantes
Em letras vibrantes
De um poemeto de um nada
Na poesia mais inesplicável
Que é a vida.
Tinjo as mãos da boca de poema
Para não perder-me n'alma
Na penumbra que me acalma
Que é a miragem refletidas
Em tuas perfeitas-letras ...
No premier ensaio que é a vida
O fado traçado,
O fardo triplicado na mais nívea rocha
Me esbato liquefeita
Tento ser uma brumada espuma
Pra que não sangre
Contra o rochedo do medo
Numa verdade não escrita
Lida nas entrelinhas de tua partida
Me deixando aprisionada nas correntes
Das mãos da tua boca.
Louca de desejo dos teus beijos.
Poema escrito 16.03.2014 (Recanto das Letras)
Ray Nascimento
Ray Nascimento
éh assim que chamam
minha Raynha.
A ela chamo de MÃE
minha vida
nem mesmo
sei se eh minha
eh por ela que eu vivo
motivo da minha alegr...