Sonetos : 

Reinventei-me na tua madrugada

 
Reinventei-me na tua madrugada,
Imerso o mundo e entregue à perdição,
Tu no meu pensamento, nesta mão,
Fui mais do que deus na noite orvalhada.

Foste a estrela assim dita, assim rimada,
Outra coisa talvez ou só paixão,
Uma alma encarnada numa ilusão,
Para sempre és minha mãe e desgraçada.

O nome ei-lo num rasgo imediato,
Na aurora mestiça da indistinta hora,
Tendo o poema em que te vi ao meu lado…

Honrando a terra, quis-me Viriato,
Por minha outra mãe assinei Samora,
E tudo isto por nunca o ter rasgado.

01 de Março de 2011

 
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ViriatoSamora
 
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