Poemas, frases e mensagens sobre lembranças

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre lembranças

ANCORADOURO

 
ANCORADOURO
 
Fica muito longe o porto onde me ancorei

Distante dos mares turbulentos e frios

Um porto fincado no meu silêncio, e

Nas vontades guardadas...

Sim já não se quer tanto como antes

As lágrimas lavaram a areia dos olhos

Um cansaço do tempo

Ainda bate um coração escasso de sonhos

De dores que não dilaceram como antes

Hoje pulsa mais manso

Minhas Lembranças são passarinhos ingênuos

Fazendo ninhos na tempestade

E, nos oceanos das minhas paixões

Uma maré de águas silenciosas

Indiferente ao barco que carrega

Viaja dentro de mim chegando onde preciso

E ancora... nesse porto onde fiz morada

Num mar mais tranqüilo, numa ilha esquecida...
 
ANCORADOURO

Meu Pai

 
MEU PAI

Sempre em mim o sonho de menina
Querendo dar-te um carinhoso abraço
Como fazia quando era pequenina
Quando aprendia o meu primeiro passo.

Hoje, trago-te nas minhas lembranças
Neste escrever triste sem esperanças
Recordo que partiste uma tarde,foi duro
E a custo ainda agora meu pranto seguro.

Num mar de lágrimas banhada
Minha alegria já é quase nada!
Lembro-me de ti a todo o instante.

Teus olhos azuis que não voltarei a ver
Oprime-se me a garganta só de te dizer
Que nosso encontro pode já não ser distante.

rosafogo
O meu pai era um homem do campo, analfabeto, mas
nem por isso e apesar das mãos calejadas me deixou
de acarinhar, hoje o recordo com saudade.
 
Meu Pai

*Lágrimas de Amor*

 
*Lágrimas de Amor*
 
“As lágrimas cobrem-me o rosto,
Quando não vejo o teu olhar,
Que faz sentir em mim o toque límpido,
Das mãos que me tentam sempre desvendar,
Nas fantasias que crias ao amar…”

Caem lágrimas que me cobrem com o sal do teu mar,
Que guardam em si cada sonho, cada desejo,
Cada beijo, cada toque!
Da tua pele queimando na minha,
Pelo desejo que em nós ardia…

Cada gota tem uma parte da minha essência,
Que devoto na tua ausência,
Ansiando pelo momento que voltarás para mim,
Sem expectativas soltas, sem palavras programadas,
Apenas com o brilho que me dirigias em cada olhar teu!

Caem lágrimas que me cobrem com o sal do teu mar,
E cada uma guarda memórias do que outrora viveste,
Do que depositaste no meu corpo, na mente…
De como aliciaste os meus sonhos a encontrarem os teus,
Do teu amor outrora meu!

E cada gota lembra-se de ti,
De cada traço do teu rosto, da cada linha do corpo,
Que com os meus dedos eu descobri,
Delineando versos e poemas…
Que me secam as lágrimas que hoje senti!

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*Lágrimas de Amor*

Quando já nada restar?!

 
Quando já nada restar?!
 
QUANDO JÁ NADA RESTAR

Hoje sinto-me no final de todos os finais
Porquê? Porque estou madura, cansada
Apodreço na monotonia,cada dia mais
Viagem, passagem continuada.
Hoje não li nem uma linha e pensei!?
Como lembro de ensaiar primeiras palavras de amor
Os primeiros contactos excitantes
Os primeiros sorrisos, como o abrir duma flor
Os primeiros beijos apaixonantes.

Os primeiros olhares a mel desenhados
Nesses anos já tão recuados.

Hoje é pouco o meu vigor
A tarde de repente fica triste
E eu relembrando momentos de amor
Fingindo para mim que ainda tudo existe.

Trago a fadiga nos olhos estampada
Minha pele viva envelhece de sombras coberta
P'lo tempo bruto, desenraizada
Como flor que morre cansada de estar aberta.
Quando pisarem as cinzas minhas
Quando já nada restar?!
Sempre restarão estas linhas
Que não consegui calar.

rosafogo
 
Quando já nada restar?!

ETAPAS DA NOSSA VIDA

 
PASSADO

Passado estágio da nossa vida
Que um dia foi vivido
E que muitas lembranças,
Deixou-nos,

PRESENTE

Vivendo a realidade,
Que trouxe do passado,
Algumas coisas ruins,
Desse passado,
Nem me lembro,

Mas trouxe também,
Muitas coisas boas,
Que vivo intensamente,
O momento de agora.

FUTURO

Futuro a todos nos reserva,
O que você trouxe,
Do passado e esta,
Vivendo no presente.

Tentarei melhorar para,
No futuro desfrutar,
Desta minha vida,
Que agora vivo no presente.
 
ETAPAS DA NOSSA VIDA

Um campeão...

 
Um campeão...
 
(...) eu preferi quedar.
De longe olhar os arroubos
Não falei de pai preferi disfarçar!
Quis preservar minhas lembranças
Ou esconder os meus sentimentos?
Talvez! Senti um pouco de ciúmes
Daqueles que puderam curtir, tocar,
Abraçar, dizer eu te amo!? Não sei!
Passaram-se anos, mas é visível
A falta de maturação; é o mesmo que:
Emergir ou andar na contramão...
As memórias parecem-me de um
Cárcere de repente surgem...
Mesmo que diga não! Isto ficou para
Trás, não posso negar que alguém
Muito especial passou por minha vida,
Por minha vida, passou um campeão....

13agos17
Mary Jun
 
Um campeão...

Era inverno

 
Era inverno
 
Uma luz insistia em brilhar...
Na penumbra silente da manhã
Frente à janela, do divã conseguia...
Contemplar e ouvir os murmúrios
Do vento: soprando, soprando...

Ah, o sol era insistente, porém pesadas;
Eram as nuvens lá no cume da montanha.
Encobrindo-o; um negrume se instalou...
O vento cada vez mais forte: soava como
Constantes de uma canção...

De repente, romperam-se as nuvens,
Eram prantos do céu, o que parecia um véu...
Tornou-se treva: espelho de mim. Tão triste
Ver-me assim. Tal qual era o céu! Lágrimas.

Ah, se o tempo pudesse retroceder.
Quão bom seria ter você aqui perto de mim,
Naquele dia, a chuva era nossa companhia; quanta alegria:
Corremos..., sorrimos..., beijamos..., rodopiamos...

Depois nos entregamos ternos de amor
Quanto fulgor, mesmo trêmulos pelo frio.
Hoje, estou aqui – tão longe distante de ti;
Fechando as cortinas da saudade – lembranças...
Quem sabe assim. Cessem as lágrimas...!
 
Era inverno

Como bailarina

 
Como bailarina
 
Silente à noite, pensamentos vem saudade,
Lembranças mil dos tempos de outrora!
Todas às noites são sempre assim, saudade.
Deixava-me nas nuvens flutuante tua senhora,

Breve instante de desvelo deixava-me flutuante
Como bailarina no palco da vida girando suavemente.
De olhos cerrados vislumbro-te a me cortejar inocente
Tudo, tudo sonho de menina debutante perpetuante.

Hoje estás num palco além, além do horizonte!
És eterno nos meus sonhos na alcova gélida, uma ponte
Que atravesso levitando ao teu encontro dançando
Frente a caixa de música trazida por ti, alimentando,

Alimentando minha alma; vejo-me leve como pluma
Deslizando num palco na ponta do pé vestida de tule e véu
Rodopiando e tu a me olhar sorridente perdido numa
Ânsia louca entre a dança e o desejo, mas estás no céu!

Recolho-me ouvindo a melodia deixando as asas da fantasia! ...

Abril/18
Mary Jun

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Como bailarina

Ninguém entende!

 
Ninguém entende!
 
NINGUÉM ENTENDE!

Ninguém entende!
Porque assim me sinto
Se a voz se prende
E a mente é labirinto.
Solto a vida em versos
compungidos,
Sonho com campos floridos
E uma dor estranha
Sempre me acompanha
Nas palavras a emoção
A tristeza é tamanha!?
Quando caio na solidão.

Desenrolo lembranças passadas
Vivo, mas sempre saudosa
Trago no rosto rugas vincadas
Sorriso caído, lacrimosa.

Deixo palavras que são sementes
Assim crio minhas ilusões
Nas horas vazias
com esperanças ausentes
E às vezes a vida aos tropeções.
Sossegados em certos dias
Outros os olhos são poços de àgua
E os sonhos que vou sonhando?!
São de saudade e de mágoa
Que no peito estão gritando
Porquê?
Porque o tempo se está esgotando.

Ninguém entende
O sentimento que é a saudade
Que à vida me prende
E me faz esquecer a idade.
É natural não entender
É preciso aqui chegar
Ainda que pouco haja a perder?!
Mudança sempre é triste,
E é triste este mudar.

rosafogo
 
Ninguém entende!

Cortinas das lembranças

 
Cortinas das lembranças
 
Bem que tentei finquei o pé.
Mas, foi em vão e, ao passar...
Do tempo ponderei.
Como hei de te esquecer?
Está em meu olhar no jeito de ser.
Quem me vê logo percebe que
Algo em mim mudou distante de ti
Não me acho - depois que partiste.
Hoje, abri as cortinas da saudade...
Lembrei-me dos dias primaveris...
Atemporais que me fizeram
Levitar..., sonhar..., sonhar acordada...
Súplice de alegria – não era fantasia -,
Pura magia; como nos contos de fada:
Confesso: não esperava ser enganada...
...Abandonada sem explicações assim do nada!
Quisera retroceder o tempo descortinar a verdade!
Por quê..., Por quê?...
Sempre me pego olhando para o mundo lá fora
Onde, onde está você agora? Em quais braços?...
Outrora os meus eram o teu enlace, beijos copiosos,
Planos mil, entretanto tudo em ti mudou...
Mas em mim, parece jamais mudar!
O amor ficou e grita no âmago...
Vivo a chorar, cabisbaixa, tentando caminhar contra -,
Meus sentimentos. Ah, esse vento que não passa!
Tento..., tento..., cerrar as cortinas das lembranças.

Imagem Google:
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Cortinas das lembranças

Viajando nas lembranças

 
Viajando nas lembranças
 
Vejo teu rosto refletido em mim
Na cor e no toque da saudade
No vaguear incansável do tempo
Retrato e laços de eternidade.

E assim neste reflexo que reluz
Vou viajando nas lembranças
No resumo da tristeza se traduz
Que ainda a retalhos de esperança.

Perco-me na imensidão deste lugar
No fluir incansável do meu sonho
No recanto da solidão vou te buscar
Até no aperto do coração tristonho.

Nesta distância que o tempo ignora
Um amor que não é fácil esquecer
Delirante saudade que me apavora
Entristecendo o meu viver.

Nikka Costa - First Love
 
Viajando nas lembranças

A MULHER MAIS BONITA QUE EU JÁ VI

 
A MULHER MAIS BONITA QUE EU JÁ VI

Tu eras d'uma cor cravo/canela
Não eras?
Ou era eu que
Acabara de ler “Gabriela”?

Seja o poema do agora
Um retorno performático
Daquele verão entourido
de enganos...

Tua pele morena pintada
Molho melado de cor cereja
Que nem fruta brasileira é
Como não o é a pêra
Dos teus quadris
Que um Niemeyer
Arquitetou em arco

Nem são nativas as suculentas limas
Enormes, redondas, erradias
De teus plásticos seios
que embicavam ácidos...

Pois eras canela sim...
Tosta vermelha acesa
Deusa meridional dos infernos
Aos olhos de um quase monge
Recém-fugido da adolescência...

Tereza... Tereza com "z"...
Beleza atlante-tupiniquim
Como um sol deitando
No penhasco de Paraty
Olhado das ondas do barco...
 
A MULHER MAIS BONITA QUE EU JÁ VI

Um menino que chora

 
De estrada,em estradas triste andavas,
Rumo ao centro do destino
De carência triste chorava.

O coração não ficou quieto,
--sofrendo a infidelidade,
Andando por trilhos deserto.

Meus olhos se enchem d'água
-- as gotas borram me as letras,
-- a lembrança traz me mágoa.

-- tenho medo, nesse caminho encontrar-te,
Mas o gole de um vinho
-- faz me ver-te em toda parte.

Aproxima se a noite nas altura,
No céu brilham estrelas d' aurora,

(Perdido na noite escura...escreve um menino que chora )

Jerenino Oliveira
 
Um menino que chora

Olhando o horizonte

 
Olhando o horizonte
 
OLHANDO O HORIZONTE

O sol maduro tem aparecido
E eu aqui sentada na margem da tarde
Com o olhar no horizonte, perdido!
Onde o Sol já se esconde e me dá saudade.
Encontro aquém tudo o que me resta
Para trás os ontens, era já remota
O sol se foi e eu perdida na sesta
Com a saudade batendo-me à porta.

Com as mãos cheias de nada
E no silêncio me deixando mergulhar
Já o dia tráz a noite anunciada
Meus olhos procuram sem saber que procurar.
Talvez a luz doce da tarde deitada!?
Ou os raios de sol que o azul furam
Que será que meus olhos procuram?

Vou resvalando no tempo em largas passadas
Descansam em mim lembranças d'outrora
Sonolentas, caladas!
Minha companhia p'la vida fora.

Mas hoje nada têm para me oferecer
O meu peito aberto lhes deu guarida
Talvez quando o sol voltar a nascer
Eu levante da margem da tarde
E volte à Vida.
P'ra falar de saudade.

rosafogo
 
Olhando o horizonte

Narciso

 
Narciso
 
A minha vida pode ser compreendida
Olhando para trás..., Outrora..., Quimeras.
Mas não consigo olhar para frente para ser vivida!
Quanta gente contente não teme de outras eras.

Cabisbaixas – minhas lágrimas desenham...
Uma aquarela, não tem cor e nem primavera.
São imagens distorcidas não sei - peço que venham!
Quero recomeçar, mas no que quero traçar só me veem feras.

Ah, vento frio, solidão invade-me assim. A esperança se esvai...
Nas águas, sem demora..., Põe - me tremula jaz medo – tristeza!
Numa alma fecunda navegando num leito vazio à deriva – vai, vai...
Antes tal qual Narciso, tudo era encanto – agora cadê beleza?

Imagem:Google
 
Narciso

Mais uma vez

 
Mais uma vez
 
Frente à lareira
Minha alma vagueia
Lembranças tantas,
Eu, tua centelha,
Tu, meu cobertor,
Naquela noite gelada
Hoje aqui - quedada
Desejando ser amada
Por onde anda aquele
Que por um tempo me amou?
E me deixou!
Passou como um vento
Impetuoso fogoso
Enchendo minha vida de gozo
Olhando as cinzas nem acredito!
Nesse dia tenebroso.
Mais uma vez,
Uma noite gélida
Não fulgura a lua
Só eu e a dor, dor de uma...
Saudade explicita e nua!

Mary Jun
Maio/18

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Mais uma vez

Ah, tenho saudades...

 
Ah, tenho saudades...
 
Ah, tenho saudades...

Da cidadezinha do interior
Que fica na zona Sul do Nordeste!
Das manhãs brumosas,
Do murmúrio do vento...
Das marés altas e baixas,
Das tardes felizes e velozes
E das brincadeiras de crianças.

Das manhãs perfumadas,
Das flores da cor de bonina;
Do cheiro de mato viçoso eu menina...
Amava na alva o toque do sol...
Beijando a minha face de garotinha!
Que a toda pressa levava grãos para as galinhas
Que ciscavam e cacarejavam caçando comida.

Quando eu corria ao galinheiro para pegar
Ovos fresquinhos e ia até o curral para apreciar
A ordenha do leite quentinho das vacas.
Quando eu voltava correndo maluquinha
Quase derrubando tudo a cantar!
Num mundo que parecia ser somente meu.

Do cavalo já pronto para montaria
Mesmo com medo sentia alegria
Cavalgar com maestria era tudo que eu queria
Apreciando a natureza o canto do bem-te-vi
Nessa hora o mundo lá fora parecia não mais existir.

Do pomar, das frutas que com as mãos eu alcançava.
Mais uma vez correndo para o riacho pescar e,
Uma paz fluía dentro de mim e poder naquelas águas
Cristalinas tomar banho e ver o peixinho inocente pegar
A isca e ficar desesperado... Para mim era uma conquista
Quão adoráveis aqueles momentos...

Das noites de luar que iluminava a terra que sem
Essa luz era um breu (treva) aonde só se via a luz
Do vaga-lume tal qual um pisca-pisca que vontade
De pegar quão rápidos eram eles... Mais um lampião
Era acesso e a magia da noite com o canto da mata
Virgem nos levava a cantarolar e dançar ao som da
Zabumba e do triângulo, junto aos primos e irmãos.
Sonhando quando então iríamos namorar!

18/07/2014 – Mary Jun


Olá Beijaflor obrigada por tão belo comentário!

Quando se percorre o rio da saudade
É porque nele mergulhamos fundo
E mesmo com o passar da idade
Sente-se a maior alegria do mundo!

Beijaflor
 
Ah, tenho saudades...

NO TEMPO DAS TENDAS

 
NO TEMPO DAS TENDAS

Garoa densa, decomposta
num tipo de lona circense: sob a sombra
esfumaçávamos marlboros dourados
a emoldurarem pigmentos
nas gotas de chuva. Pr'os olhos a distração
das barrigas do tecido tomado d’água, ameaçando
alagar as largas margens das paráfrases,
dos causos floreados, dos contra-argumentos.
A dispersão burlesca no rumo da prosa,
incorporações túmidas ao insano colóquio,
mais os tantos idiomas, os dialetos, as inter-relações
de ingênua amizade, as precaríssimas normas,
as delícias na fala em falta de formas.
Papo cingido nas cores dos risos,
aura incendiada em rastros de sonhos,
cachaças defloradas, limões esganados,
acúmulo desenfreado de significações
em nossas concordâncias, em nossas valentes diferenças.
O inescrupuloso enlevo daquele tempo rendido,
bem-perdido, agora reencontrado na minha lembrança
escrava, por um qualquer bom motivo.

(Gê Muniz)
 
NO TEMPO DAS TENDAS

Náufragos de si mesmos!

 
Náufragos de si mesmos!
 
O amor está um pouco
Além do que entregamos.
Pensamos: um presente...,
Um gesto..., uma festa...? Talvez!
Eis aí, a nossa insensatez.
Como é difícil de ser compreendida...
A alma em sua profundidade. Sim:
Gesto. Presente..., Festa às vezes funciona.
Para alguns visionários de bens materiais
(mesmo estes) são tão carentes bem mais;
Não percebendo que a vida passa, os segundos,
Minutos e não voltam mais. Desejariam retroceder
O ponteiro de um relógio... Quimeras!
Mas trata-se de vida humana e requer um
Pouco mais de sabedoria e estudo quem sabe,
Uma analise, e se prestássemos,
Mais atenção nos outros
Veríamos que apenas um detalhe pode mudar
Uma história de vida. Bem como,
Um telefonema sincero, uma palavra amiga,
Marcar presença faz uma diferença...
Poder dizer você é importante para mim.
Estamos distantes, mas moras no meu coração!
Sou grata a Deus por sua vida, eu te amo amigo (a).
Quantas almas oprimidas...
Em reclusão se sentindo incompreendidas.
Mas, por quê? Por que se sentem sozinhos,
Coisas de seus devaneios!
Em contrapartida - quantos estão no mar do esquecimento...
Passaram por sua vida e te fizeram tão bem...!
Entretanto ficou para trás...
Como águas que se vão rio abaixo.
Como barco singrando nos oceanos das vidas...
Náufragos de si mesmos!
 
Náufragos de si mesmos!

Ainda

 
  Ainda
 
Ainda que preservasse
Bondade e formosura
Sabia que só a mesura
Não bastaria nesse impasse.

Ainda que prevalecesse
Um fio de esperança
Havia a semelhança
Como motivo e...esqueceste.

Ainda que lembranças esquecidas
Marcaram o fundo da alma
Momentos de paz e calma
Flores ,espinhos,uma flor esmaecida.

Nereida

https://novanereide.blogspot.com
 
  Ainda