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«« Plágio, plagio… e a mão na consciência onde está? ««

 
A discussão está aberta, desta vez porque o perfil de alguém que a maioria conhecia e gostava foi expulso do Luso, por plágio, o que não deixa de ser irónico, é que sempre que o visado é uma pessoa com um nível de popularidade elevado dentro do site, levanta-se o carmo e a trindade, uns a favor outros contra, seja qual for a prevaricação, desta vez foi só plágio, coisa sem importância…. E pelos visto não foi só com este poema no fórum foi exposto ontem um link que assim o comprova.
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Apetece-me perguntar,
Se o perfil expulso, ( sim porque o que foi expulso foi o perfil a pessoa essa entra de novo no Luso com o perfil que bem lhe apetecer, desde que não seja o antigo claro está) se o perfil expulso, fosse um daqueles que frequentam o luso com a mesma ou talvez mais assiduidade que a visada, mas que pelo seu temperamento são mais reservados e passam quase desapercebidos para a maioria, será que o estardalhaço seria o mesmo? Claro que não, talvez uma ou outra voz se levantasse, e quase de certeza para apontar o dedo, nunca para desculpar.

Apetece-me fazer outra pergunta…
Imaginem que descobriam que o plagio tinha sido feito sob um texto vosso, iriam desculpar com essa facilidade toda, ( eu não, ainda recentemente vi textos meus expostos na página de alguém e não achei graça nenhuma)

Pergunto novamente.
Plagiar autores conhecidos não será a mesma coisa que se nos plagiarem a nós, ilustres desconhecidos, claro que sim, com a agravante que na maioria das vezes se está a plagiar alguém que já não se encontra no mundo dos vivos, logo lhe é negado o direito de defender a sua obra. e se passaram mais de 75 anos nem os herdeiros podem defender essa obra.

Só mais uma pergunta…
Esta mais direccionada aos autores do Luso com livros publicados, quando decidiram publicar o vosso primeiro livro, não assumiram também a responsabilidade de serem claros e honestos para com os vossos leitores, de certeza que a maioria me responde que sim, até porque o leitor, e muito menos o leitor de poesia não é burro, o primeiro livrito até pode comprar ou o segundo, mas podem ter certeza que vão decapitar a vossa escrita de fio a pavio, quem lê poesia, identifica o autor pelo estilo quase de olhos fechados, e se começar a encontrar aqui e ali parecenças visíveis com outros autores, a vossa carreira no mundo da escrita conforme começou depressa acaba, porque deixa de existir mercado, o mercado da poesia quer-se puro e honesto, e acima de tudo genuíno, só assim consegue vingar. Ou será que estou enganada?


Assim sendo não acham que estão a ser injustos com o mentor deste site ???

Não seria melhor para o Site que o incidente levasse à recolha e meditação, sobre o que realmente vai mal, e que se alguém tivesse necessidade de falar do caso publicamente se apresentasse de forma coerente e conclusiva, ou será que somos adeptos de dois pesos e duas medidas, uma para os populares, adeptos da Pm e jogos de bastidores, e outra para os menos sociáveis, os fakes e perfis desconhecidos…


Antónia Ruivo











Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/07/2009 20:43  Atualizado: 28/07/2009 21:57
 Re: «« Plágio, plagio… e a mão na consciência onde está? ««
Foste muito oportuna ao partilhar a tua opinião. Tenho consciência, mesmo com um estilo um tanto hermético, porventura um dia cometerei alguma ilicitude involuntária no que concerne ao acto de plagiar palavras alheias. Não creio , contudo, que tenha sido este caso. Aliás, após a denúncia pública a helenderose (perfil em causa) teve oportunidade de alguma forma se redimir, bastaria para isso colocar uma nota no poema ressalvando a fonte da qual se teria inspirado. Aqui, criam-se afinidades o que é perfeitamente normal e salutar, no entanto as relações interpessoais, por vezes, tolhem a racionalidade dos actos. Tomam-se partidos, acendem-se discussões... Mas há uma coisa que gostaria de frisar: há muita falta de encaixe. E agora, passo a explicar, já não é a primeira vez que me deparo com faltas de educação grosseiras... Meus caros, uma crítica a um texto pode ser contundente sem ser malcriada, cabe depois ao autor responder sem resvalar para o insulto e ataque pessoal. Isto tudo, para dizer o quê? Que anteriormente a este plágio, o perfil em causa recorreu a mais uma manobra desse quilate. Fez crer que agiu assim pois era um fake.. ora quem hasteia a bandeira da ética deveria ter um certo pudor ao mandar foder alguém com rosto ou sem rosto. Meus caros, torno a repetir-me, se porventura disserem que um texto meu é uma merda...pois que seja..logo que não me chamem merda ou outras coisas ou me mandem à dita. Dá a sensação que só se pode comentar para dizer o quanto o texto é lindo e tal. Ainda recentemente, um perfil teceu um comentário a um texto meu e declarou que considerava o dito de mau gosto... Pois é uma opinião que tenho de aceitar...que seria de nós se o amarelo não combinasse com os dentes? Sim! fui irónico e sou-o... mas também não fujo às responsabilidades e possíveis erros cometidos. Quanto à atitude do trabis, creio que a expulsão é sempre a medida mais radical a tomar... Mas a Antónia disse-o e muito bem, quem quer que saia pode sempre voltar. Eu já o fiz e não fui expulso nem precisei de fazer mil despedidas a chorar pelos cantos. Tenho dito e opinado.

Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 28/07/2009 20:56  Atualizado: 28/07/2009 21:04
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: «« Plágio, plagio… e a mão na consciência onde está? ««
Antónia,

Este texto é oportuníssimo. Só que deveria ter sido colocado no forum, penso eu. É um assunto para ser discutido, como tal. Tenho imensa pena que a Helen tenha recorrido a um texto de autor (ainda por cima consagrado) para o plagiar. Eu gosto muito dela, não nego. Vou continuar a gostar. Não tenho referências dela sobre o assunto e o que a levou a publicá-lo, mas lamento, obviamente. No meu blogue costumo publicar outros autores (alternando textos meus), com a devida referência e alusão ao nome do autor, completando-o com a foto do mesmo. No entanto peço sempre autorização para o fazer. Quanto ao Trabis, estarei sempre do seu lado, não é fácil (mesmo nada...) comandar os desígnios de um "site" desta envergadura.

Bem haja.
Beijinhos




Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 28/07/2009 21:48  Atualizado: 28/07/2009 21:56
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Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: «« Plágio, plagio… e a mão na consciência onde está? ««
Este assunto não devia estar no forum??????
É um valente disparate pensar-se que alguém está contra a decisão do Trabis.
Ele decidiu fazer o que está estipulado nos regulamentos. O que me horroriza é o estardalhaço que continuam a fazer da expulsão da Helen de rose.
Ela cometeu um erro, sim! Pagou esse erro com a expulsão, sim! E daí?
Não há mais temas para abordar?
As pedras ainda rolam na calçada, é?
Quantas mais são precisas?
Sou amiga da Helen de Rose, e não é um erro crasso que me vai desviar um milímetro desse afecto. Antes da poesia há a mulher. Que erra, que chora, que sofre, que ri, que é solidária. com defeitos e virtudes.
Valerá a pena tanto estardalhaço? Se no forum o assunto foi abordado para quê trazê-lo de novo?
Precisamente porque se trata de alguém que alguns não suportam.
Ninguém tem o direito de julgar ninguém. O Trabis decidiu o que tinha a decidir e que tivesse visto ninguém contestou a sua decisão.
Agora... por favor, chega! Escreva-se. Crie-se. ;Mas deixem de atirar mais pedras a quem errou sim. Como todos nós já erramos ao longo da nossa vida, mesmo que noutras vertentes.
Tenho dito!
Vóny Ferreira