Poemas : 

sangram-lhe os dedos a cem

 
àquele home' dói-lhe tudo
até o mais que não tem
escreve como quem é mudo
sangra dos dedos a cem

passa as noites ao relento
fora de hora, prosa e cai
no sono, é todo de vento
à velocidade de haikai

incha a barriga e acode
às partes baixas, a entrar
todas elas numa ode

mas se a canta, ó espanto
com o lápis fora do lugar
acorda em molhado manto.

 
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gabrielas
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