Poemas : 

escreve-me das marés, ou, se quiseres, das searas bordadas que depois saem do sangue

 
.
Nem
sempre era o que tu dizias. Nem sempre.
E, talvez por isso,
não me fales do anoitecer,
nem dos lodões que depois o sobem.
Faz-me, antes,
ver mais do que vejo. E se quiseres
desfaz-me o lodo marinho dos altares brancos:
desfaz-mo. E, se o desejares,
ao longo deste azeite poente que nunca nos
sai dos erros, Meu
amor




Eugénio Trigo

 
Autor
TRIGO
Autor
 
Texto
Data
Leituras
945
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
7 pontos
5
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
TRIGO
Publicado: 20/06/2020 13:58  Atualizado: 20/06/2020 14:01
Colaborador
Usuário desde: 26/01/2009
Localidade: Cabeça-Boa - Torre de Moncorvo
Mensagens: 2309
 Re: escreve-me das marés, ou, se quiseres, das searas bo...

.
.

conheço um regato azul ao fundo do
teu quarto, e cada vez que o vejo
esqueço-me que choveu e que há uma
música para finalmente poder subir


[/b][/size]
Eugénio Trigo

https://www.wook.pt/autor/eugenio-trigo/2027841




Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/02/2021 22:19  Atualizado: 15/03/2023 11:36
 Re: escreve-me de novo
Por onde andas?
Saudades