Poemas : 

Bailarinas

 

Bailarinas


Leves, elegantes numa nuvem de tule,
seus braços parecem asas de gaivota
lânguidos e ondulantes em subtileza
esboçando um volteio de vai e volta.

Pés esguios mal tocam o chão deslizante.
As pernas impecáveis, onde se cruzam
fitas de cetim das sapatilhas de pontas,
dão graciosidade e ficam mais bonitas.

Artísticos, exorbitantes saltos de exocetos
pelo ar numa mobilidade segura, exigente
parecem voar, em circenses momentos.

Como pérolas verdadeiras, brilhantes
ou bonecas de porcelana rara, preciosa.
Exímias na arte, altivas e cativantes.

Vólena


 
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Volena
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