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AMOR ENTRE AS MARGENS DO ATLÂNTICO

 
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<br />Mercêdes Pordeus
Recife/Brasil

Separando a Europa e a África, das Américas
O Oceano Atlântico assume a forma de “S’”
A princípio, talvez para significar a SAUDADE
Uma saudade sentida, ainda que no plano virtual
Promoveu um encontro de dois seres em espírito.

Navegando por suas águas, éramos dois navios
Na busca transoceânica de interligar dois povos
Povos que aos poucos se tornariam mais que irmãos
A travessia do Atlântico, já lhes era imprescindível
Ultrapassar a distância era resultado dessa intenção.

No intento da força do amor, buscavam a união
No horizonte, tanto da margem esquerda como direita
Havia a sintonia e o desejo recíproco do encontro
E nas águas serenas vistas num belo contraste
A mistura das cores formando as lindas nuances.

Juntos, vencemos a dor da espera e da saudade
Como a confirmação de um carinho muito especial
E de um amor já tantas vezes por nós declarado
Hoje ainda contemplamos as águas do grande mar
Com harmonia daquelas águas que nos separavam.

Certeza...estivéssemos às margens do Atlântico
Oceanos Pacifico, Indico, Glacial Ártico ou Antártico
O nosso encontro ultramar seria coroado com amor
Independente do local onde nos encontrássemos
Nós seríamos e somos : dois povos e só destino.

Caruaru/PE, 04.12.2005


Publicado em:
- Antologia Literária Internacional " MARGENS DO ATLÂNTICO " (2006), ISBN 85-905170-6-3.


Mercedes Pordeus

 
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MERCEDES PORDEUS
 
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Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 12/10/2008 01:23  Atualizado: 12/10/2008 01:23
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Mensagens: 5058
 Re: AMOR ENTRE AS MARGENS DO ATLÂNTICO
Era bom que assim fosse, sempre em boa harmonia.
Eu até tenho uma filha brasileira, filha de pais brasileiros (trato-a e estimo-a como se de filha se tratasse) e ela chama-me de pai (e à minha mulher de mãe).
Portanto...

Ternura para "cês"...Beijão