Se morrer logo mais...

Quero que me chore um velho irmão
Que tal como eu fez da terra o pão.

Gostei muito desta sua inspiração, mas não morras logo, ilumine mais.
Abraço de luz

"porque na vida fui
se morrer logo mais da terra o pão" como o regressa à terra e possa
ela libertar-te do nada, "porque na vida fui joio
tenho nas mãos a enxada"
depois "o vento suão o vento de sul que transporta uma massa de ar quente e seco,
como um choro "que dilacerou a silhueta". Bravo. Obrigado.

Agradeço-te

Bom dia Antónia, desta coisa de dissecar a terra e tirar dela o pão eu conheço bem, parabéns pelo contundente enredo poético, um forte abraço, MJ.

aqui no poema não encontrei joio, só grãos dourados. parabéns, Antónia.

Parabéns Poetisa

Se morrer logo mais, quero os calos das mãos
A velarem por mim, e de mortalha papoilas
Quero que me chore um velho irmão
Que tal como eu fez da terra o pão.


Perfeito! Beijos!
Janna

Obrigado amigos pelas belas palavras, um beijinho.

Um lindo poema que toca o coração e nos leva a reflexão. Gostei muito. Parabéns!!!