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Poema Negro

 
Não iludo morte ou sorte
Nem mesmo dia e noite
Ou coisa que mais valha
Não há vida que importe
Ou alguém que me acoite
No velho celeiro de palha

Deste vinho que me amacia
Os nobres e ébrios sentidos
Da minha alma sem abrigo
Solto o sangue que percorria
Em caminhos agora perdidos
Nos gastos campos de trigo

Da lascívia entre Sol e Lua
Renascem deuses de mitologia
A profanar mentes miseráveis
A carne já putrefacta e nua
Tem um sabor que se elogia
Entre os homens execráveis


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
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Publicado: 31/07/2017 18:21  Atualizado: 31/07/2017 18:21
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 Re: Poema Negro/ PARA ALEMTAGUS
Um poema negro, mas iluminescente, que figura e transfigura as palavras dos versos que vem de dentro do poeta!

Bom de ler, porque além da sonoridade, não se nota erros, nem incoerências, desde o início ao término do poema!

Beijo Alemtagus!