Sonetos : 

Diz quem é a tua amada, cidade minha

 
Diz quem é a tua amada, cidade minha,
Quem contigo acorda e também se deita,
Apartando o rio o que o homem estreita,
Por tua bênção já lhe chamam rainha.

O destino nas eras lá se ajeita,
Se és a espada, aceita-a por tua bainha,
Ela tece a bruma que te adivinha,
Quando vens do mar e a tens à direita.

Já perderam a conta aos cacilheiros,
Disputam amores de marinheiros,
Tem de lazer como de força armada…

E Cristo abraçando barcos inteiros,
Guardando às ninfas a eterna morada,
Por Alá soletra o teu nome: Almada.

04 de Março de 2011

 
Autor
ViriatoSamora
 
Texto
Data
Leituras
40
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.