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ERA SETEMBRO

 

Há na vida duma pessoa
Sempre algo por alcançar...
E por muito que nos doa
Chega o dia em que soa
A hora de desanimar!

Se tiveres um ombro amigo
Onde apoiar a cabeça,
Deixarás de ser mendigo
À procura de um abrigo,
Uma ilusão ou promessa.

Era Setembro, estou certo!
Parece que ainda a vejo
Linda, vestia de preto...
Muita ternura no olhar...
Dançando, estive perto
De um beijo lhe roubar!

Disse-lhe que vivia só...
Morava na outra banda
Na freguesia do Feijó:
Ela disse que era Nanda

Tem destas coisas o fado
Que governa as nossas vidas:
Estava escrito e gravado
Que as duas almas perdidas
Não se deixariam iludir
Pela inveja das pessoas
E acabariam por se unir
Para as horas más e boas
Minha Esposa


José Mota

 
Autor
PoetaSenior
 
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