"Eu Tenho um Sonho"
Eu Tenho um Sonho
Estou contente em unir-me a vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade em nosso Luso-Poemas.
Há sete anos, um grande homem, cuja simbólica sombra nos cobre, trouxe o Luso-Poemas à tona. Esse importante ato veio como um grande farol de esperança para milhares de poetas lusófonos que tinham murchado suas poesias nas gavetas do esquecimento ou nos diários da adolescência. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus poéticos cativeiros.
Mas sete anos depois, o luso-poeta ainda não é livre.
Sete anos depois, a vida do luso-poeta ainda é tristemente invalidada pelas algemas das críticas invejosas e a segregação de suas poesias e as cadeias de discriminação para com os beijos e abraços.
Sete anos depois, o luso-poeta vive em uma ilha feita de beleza no meio de um vasto oceano de vaidade imoral. Sete anos depois, o luso-poeta ainda esconde nos cantos do Luso-Poemas os seus beijos no coração e suas poesias com borboletas, e se encontra exilado em sua própria página. Assim, nós viemos aqui hoje para dar mais relevo à sua vergonhosa condição.
De certo modo, nós viemos ao nosso site para trocar um comentário. Quando os arquitetos de nossa casa escreveram as magníficas palavras dos Termos e Condições de Uso do Luso-Poemas, eles estavam assinando uma nota promissória da qual todo luso-poeta seria herdeiro. Esta nota era uma promessa de que todos os homens e mulheres, sim, os homens poetas, como também as mulheres poetisas, teriam garantidos os direitos inalienáveis de respeito às suas poesias, liberdade de expressão para os beijos e a busca por leituras e comentários.
Hoje, é óbvio que o Luso-Poemas não honra esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, o Luso-Poemas deu para o povo poético um cheque falso, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".
Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há trocas insuficientes de comentários neste espaço. Assim, nós viemos postar mais este texto, um texto que nos dará o direito de reclamar as riquezas das leituras e dos comentários com beijos no coração, prova indubitável da liberdade de expressarmos o quanto gostamos, com a segurança de nunca sermos criticados.
Nós também viemos para recordar ao Luso-Poemas essa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrigerante das cem leituras ou tomar o remédio tranquilizante do nosso coleguismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de sermos favoritados.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo brilho das poesias.
Agora é o tempo para erguer nossos poetas e poetisas das areias movediças da injustiça e das críticas invejosas e ofensivas para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os nossos textos.
Seria fatal para o Luso-Poemas negligenciar a urgência desse momento. Sentimos o calor do verão, de tão claro que está para este site o legítimo descontentamento dos luso-poetas, que não passará até termos de volta a idéia que nos foi dada sobre este espaço: todas as nossas poesias são lindas. Este ano de 2013 não é um fim, mas um começo. Esses que acreditam que o luso-poeta agora está contente, terão um violento despertar se nós pararmos de comentar e de publicar as poesias bonitas que sempre fizemos.
Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz à página principal. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós devemos ver em cada crítica uma ofensa mortal. Nós devemos defender com unhas e dentes, ainda que com a mais vil palavra, as poesias de nossos irmãos. Nós não seremos culpados. Nós, que somos vítimas, nós, que somos inimputáveis, triunfaremos. Não vamos deixar insatisfeita nossa sede de vingança. Nós iremos agredir, mentir, distorcer se preciso for. Nos satisfaremos bebendo da caneca da gritaria e do ódio.
Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina.
Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em poesias feias. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião de nossos comentários com flores e borboletas, dos beijos e abraços. Não esqueçamos de dizer o quanto adoramos ler as poesias de nossos irmãos. Não esqueçamos de deixar nosso abraço.
Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade luso-poética que devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas que nos agridem, para com muitos de nossos inimigos invejosos, como comprovamos pela presença deles na própria administração. Mas eles entenderão que o destino deles é uma corda amarrada no pescoço, presa na árvore do nosso destino. Eles verão com quantos corações se faz um elogio.
Perceberão que a nossa ordem é o futuro da literatura, o futuro do Luso-Poemas.
Nós não podemos ficar parados.
E como nós caminhamos, temos que fazer a promessa de que sempre marcharemos em frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos luso-poéticos civis, "mas qual é o problema em receber críticas?". Alguns nós já esfolamos e acusamos de fakes. Precisamos impedir que esse pensamento se alastre. Precisamos mostrar que esses segregadores querem o Luso-Poemas só para eles.
Precisamos mostrar que, por mais que nos unamos e mostremos nosso valor, por mais comentários que façamos e por mais amigos poetas e poetisas que convidemos para o Luso-Poemas, eles nos querem expulsar do Luso-Poemas.
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto as poesias forem vítimas dos horrores indizíveis da brutalidade das críticas. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos textos, cansados pelo peso das rimas com ar, não puderem ter hospedagem na página principal, nas entranhas do Luso-Poemas e na lista de melhores poesias. Nós não estaremos satisfeitos enquanto uma poesia nossa não puder ter seus comentários apagados por nós mesmos. Não estaremos satisfeitos enquanto houver quem acredite que não temos motivos para reclamar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem na primeira página como águas de uma poderosa descarga.
Eu não esqueci que alguns de vocês vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram com seus certificados, livros publicados, traduções para outras línguas. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pelo reconhecimento lhes deixou menções honrosas, que balançaram perigosamente nas tempestades das perseguições e das ofensas da brutalidade dos que nunca publicaram um livro. Vocês são os veteranos do sofrimento. São colaboradores fiéis de nossa causa. Continuem trabalhando com a fé de que sofrimento imerecido é redentor.
Voltem para o Recanto das Letras, voltem para o World Art Friends, voltem para o escritArtes, voltem para o Poemas de Amor, voltem para onde quer que haja comentários maldosos, voltem para os sites sujos e blogues de literatura e digam: eu triunfarei.
Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã, eu ainda tenho um sonho. É um sonho maravilhosamente enraizado no sonho dos luso-poetas.
Eu tenho um sonho que um dia este site se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua essência - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos: todos os homens poetas e as mulheres poetisas fazem poesias lindas. Todos, exceto aqueles que nos criticam. Esses não farão sucesso nem receberão certificados. Muito menos participarão de nossas antologias. Nunca terão comentários.
Eu tenho um sonho que um dia nas paredes azuis do Luso-Poemas os filhos dos descendentes de escritores renomados e os filhos dos descendentes dos que os elogiavam poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. E abraçarem-se e comentarem-se sem que alguém destoe no coro de elogios.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo o fórum, um lugar que transpira com a injustiça desses falsos críticos, da canalha que se diz defensora da liberdade, que transpira com o calor de opressão às nossas poesias, será transformado em um oásis de beijinhos e abracinhos aos nossos queridos amigos poetas e poetisas, sem se esquecerem dos elogios às poesias que fizermos.
Eu tenho um sonho em que minhas centenas de poesias onde digo que o amor é uma emoção de pura paixão vão um dia viver cheios de comentários em um espaço onde elas não serão julgadas pelas rimas ou pela métrica, nem pelo conteúdo, mas por quantas vezes menciono a dor da saudade que sinto do meu amor. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia, no Luso-Poemas, com seus elitistas malignos, com seu administrador que tem os lábios gotejando palavras de censura e distorção e negação; nesse justo dia no Luso-Poemas, os poetas e poetisas poderão unir as mãos como amigos e amigas do coração. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia todas as poesias serão exaltadas (exceto as dos críticos, que não fazem poesias que prestem), e todas as críticas virão abaixo, as palavras ásperas serão aplainadas e os erros gramaticais e ortográficos serão ignorados e a glória dos poetas e poetisas será revelada e todo comentário terá elogios perfeitos, além dos beijos no coração.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o webmaster com essa declaração, e provarei que o administrador não passa de uma criança tirana e problemática, uma criança causadora de aflição e debandada dos nossos queridos amigos, bons poetas e poetisas. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes do nosso Luso-Poemas em uma bela sinfonia de fraternidade.
Com esta fé nós poderemos escrever juntos, comentar juntos, favoritar juntos, elogiar juntos, defender nossa liberdade juntos, e quem sabe um dia publicar um livro juntos.
Este será o dia, este será o dia quando todas as nossas poesias poderão cantar com um novo significado:
"Minha poesia, que fala de amizade, eu te canto.
Minha poesia que fala dos lindos passarinhos, do azul do céu e da minha tristeza pela pobreza que não tem beleza,
de qualquer lado que entenda nossa língua, receba apenas elogios nos comentários de amizade!"
E se o Luso-Poemas é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
E assim sentirei o aperto dos abraços e o calor dos beijinhos em meu coração.
Sentirei o quanto sou amado e como sou um maravilhoso poeta muito além de uma mensagem privada.
Receberei por e-mail as menções honrosas e os certificados de presença nos eventos poéticos.
Serei imortalizado nas academias de literatura que há em cada cidade de meu país, e que cobram uma mensalidade justa pela vida eterna.
Minhas poesias serão lidas nos saraus e serão sempre encontradas no Pensador.info.
Mas não é só isso. Um dia ouvirei nas rádios minhas poesias musicadas por um querido amigo poeta.
Ouvirei o meu amigo dizer meu nome depois de cantar a minha poesia.
Ouvirei as notícias culturais informando que meu livro foi escolhido para simbolizar a nova escola literária que eu fundarei junto com meus amigos poetas e minhas amigas poetisas.
Em todos os concursos, receberei menções honrosas.
E quando isto acontecer, quando o webmaster nos livrar de vez dessa maldosa crítica, quando ele expulsar esses invejosos, que nunca serão capazes de escrever um livro ou de serem condecorados como poetas e poetisas, o sino da liberdade soará. Quando nós o deixarmos soar em toda poesia e todo comentário, em todas as páginas e em todas as leituras, nós poderemos alcançar aquele dia: quando todas as poesias boas, de poetas homens e poetisas mulheres, e os autores de contos eróticos, de poesias que rimem amor com dor e coração com emoção, poderão unir as suas palavras em um dueto, em interações poéticas, em recadinhos floridos, o nosso refrão:
"Livre afinal, livre afinal, dessa turma que só nos fez mal.
Graças ao webmaster todo-poderoso, estamos livres afinal."
origem: Eu Tenho um Sonho
"O autor é um luso-poeta ativista e colaborador fiel desde o início. Sempre disposto a expor as injustiças do grande espaço que é o Luso-Poemas."