AQUÉM

Bate a tisteza da ausência num belo poema!

bjs
Eduarda

...fica da nostalgia da perda este poema conciso e bonito, ou bonito e conciso, ou bonito de conciso...só sei que gostei!

bj
arfemo

Nostalgicamente belo, Ana
Beijinho
Vóny Ferreira

olá Ana,

nos teus esquálidos versos senti um arrepio de dor, de um sofrimento gélido mas tão bom de te saber viva.

beijo

Belíssimo poema, Ana. Belíssimo mesmo!
Parabéns.
Beijo
JL

se bem que não sei o significado de "esquálidos"-não tenho aqui o dicionário. não é foi por aí que fiquei aquém de tal-teu poetar.

beijo

as palavras geralmente ficam aquém aos sentimentos, emoções...

beijinho

o teu poema esta bonito deixa-me comentar com outro poema.

Poema
Passas devagar, mas o tempo esse passa correndo.


Tempo de te ver
Lá vou eu para o emprego a
Correr sem ainda nada comer.

Chegas-te ao sitio combinado
Estava tudo descombinado
Estava tudo desmarcado
Cancelado.

Tempo que não para
Correndo, fugindo,
Apresando.

Caminhei para te ver
Ligas-te a dizer
Que não podia ser
Outro compromisso
Tinhas de resolver
Ok mais vale esquecer.


Passas devagar, mas o tempo esse passa correndo.

Noutro dia comigo foste
Ter não deu ,o telefone tive de atender
Apressa fui correndo
Não vi aquela pedra ia tropeçando
Caindo me aleijando.

Sem me aperceber o tempo foi passando
Magoas deixado e alegrias tirando.


Passas devagar, mas o tempo esse passa correndo.

Ao espelho olhei
Vi um velho enrugado
Onde o tempo tinha tocado
Deixado o marcas do tempo
De quando não tinha tempo.

Velho fiquei
Tempo perdi
O tempo que nunca venci.



Toda a minha vida
Corri tropecei
E cai toda a minha vida
Em ti não reparei
Apenas no tempo
Acreditei.

Pois a minha vida é um
Ponteiro de os minutos contados
E para ti acabados.

Acabou o tempo

Fim

Ass: Ricardo Neves.

Recolho os vestígios
do que me resta em lágrimas,
almejo tocar-te,
desespero tocar-te,
mas as palavras traem-me,
vacilam,
caem-me,
incapazes de consolar-te,
aquém e além dor...

Beijinho, só...

pois não.mas estes chegam lá perto.

muito bonito,ana.

abraço

alex

Eu esperei tanto... depois li o teu poema e calei o que senti ao ler. Dor que não esperava ver. Mas a maior beleza poética reside sempre na dor e na tristeza... porque será?

Nostálgico mas perfeito.

Levo-te comigo

Beijo azul

Parece uma profecia minha querida. Gostei da maneira que pintou com suavidade a auséncia. beijos

Sim, sempre aquém as palavras do amor que se sente.
Maravilhoso poema Ana. Beijinho