Poemas -> Dedicatória : 

«« Adeus a um amigo ««

 
Vi-te vencer sob os ventos de mudança
Os teus sonhos foram sublimes fantasias
Os anseios, foram os de uma geração que avança
A quimera é criança que recordo, asas abertas

Assim a vida fez das suas, águas brotadas
Caminhaste sob elas em rodopio, asas brancas
De uma pomba que varre o céu, escasseiam as palavras
Que exprimam o que sinto, horas amargas

São aquelas em que vimos partir, todos aqueles
Que trilharam os nossos caminhos, assim a vida
É cruel quando trás a morte e a cicatriz

Que fica em todos nós que te recordamos através
Da imagem de homem livre, os teus amigos
Chorarão para sempre, negra saudade….

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

Quando a vida faz das suas e ceifa a vida de alguém que nos é querido, percebemos a nossa insignificância.
Poema dedicado a alguém que assim como eu assim como muitos fez de Montemor a sua bandeira,João Pais. Open in new window
 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
antóniocasado
Publicado: 22/01/2010 00:24  Atualizado: 22/01/2010 00:24
Colaborador
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Mensagens: 1656
 Re: «« Adeus a um amigo ««
Ola

Apesar da dor da partida, a certeza de sabermos que esse mesmo alguém fica, dá-nos alento e faz-nos acreditar que o nosso trabalho é meritório no sentido de tornar-nos imortais pelas palavras e pelos pensamentos dos que connosco privaram.

antóniocasado


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/01/2010 01:53  Atualizado: 22/01/2010 01:53
 Re: «« Adeus a um amigo ««
Olá Antónia,

Despertou-me a atenção o titulo do soneto <<Adeus a um amigo>>, e como sei que resides em Montemor, fiquei expectante... porque, soube na net, que um
amigo de Montemor, tinha morrido de ataque cardícao fulminante.
Eu sei que pode ser coincidência, e ter sido outra pessoa a "partir", mas, dois no mesmo dia...??
Quer seja o teu amigo, ou o nick que todos respeitavam no mundo virtual, os meus sentidos pêsamos.

O teu soneto está escrito num sentido adeus.
Muito bom!

Beijinhos.

Maria