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No fundo de mim há sempre pavores

 
No fundo de mim há sempre pavores
Onde o sorriso é tímido
E o olhar são dores

Este mundo silencioso
Que não brota
Nem descansa
Ao meu passar
Mas que estremece de pavor
Quando no meu canto
Me vejo a chorar

E por mais bela que seja a minha palavra
Um dia, a ternura há-de poisar...

Manuela Fonseca


Manuela Fonseca
_______________
http://ensaios-poeticos.blogspot.com

 
Autor
Manuela Fonseca
 
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Enviado por Tópico
goretidias
Publicado: 22/08/2007 10:30  Atualizado: 22/08/2007 10:30
Colaborador
Usuário desde: 08/04/2007
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Mensagens: 1237
 Re: No fundo de mim há sempre pavores
Os pavores cessarão e os olhos abandonarão a dor...
Belo poema!
Bjs

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/08/2007 10:59  Atualizado: 22/08/2007 10:59
 Re: No fundo de mim há sempre pavores
Quem os não tem?
OS TEUS TÊM NELES A POESIA A FLORIR, NÃO TENHAS MEDO.


Enviado por Tópico
Gilberto
Publicado: 22/08/2007 12:45  Atualizado: 22/08/2007 12:45
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Usuário desde: 21/04/2007
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Mensagens: 1804
 Re: No fundo de mim há sempre pavores
Querida Manuela,

Belo! Este teu poema.

"E por mais bela que seja a minha palavra
Um dia, a ternura há-de poisar..."

Temos dentro de nós, pavores
Dúvidas, anseios e dores,
que nos consomem a alma
Mas um dia...essa ternura
Que anseias, de alma nua
Te encherá de paz...e calma.

Beijo terno...


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/08/2007 14:30  Atualizado: 22/08/2007 14:30
 Re: No fundo de mim há sempre pavores / Manuel Fonseca
Manuela,
Cada um de nós, "sabe a dor e a delícia de ser o que é."
Que privilégio nosso: temos a poesia!
Bjs,
Isabor.