Poemas -> Dedicatória : 

TU, MULHER (A Cléo Menegatt)

 

(A Cléo Menegatt)

É sempre pouco o quanto te possa dar
ante o muito de teu ser tão singelo;
Pena-me ver-te sofrer p’los cantos a chorar
Só consigo imaginar-te, imponente castelo.

Teus olhos vão longe buscar o luar
alicerce de tua família e o seu segredo.
Eterno é o quanto possas tu lá guardar
assim saibas preservar-te, sem medo.

Tens cheiro a alfazema e rosmaninho.
És uma flor que a teus amigos logo encantas.
Quem dera a mim ir sempre pelo teu caminho

buscar o maior dos tesoiros (não vá sozinho)
que guardas no teu coração, quando cantas
sem vaidades e muita alegria, teu imenso carinho.

Jorge Humberto
09/07/ 2021
Santa-Iria-da-Azóia

 
Autor
jorgehumberto
 
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