A sra Vince foi para o mercado. A pequenina lava a copa-cozinha esfregando furiosamente a vassoura sobre com sabão e agua sanitária. O sr. Vince tal como um paxá indiano deitado na cama nova nos aposentos do casal ouve os clássicos norte americanos dos anos 50 – Ray Charles, Nat King Cole e outros. Sr. Com tirou a calça preta pendurada no varal do quintal, ameaçava chover. Finalmente uma boa evacuada que empestou o banheiro com seu fartum, depois o banho no quintal – esfregou-se com a palha e o sabão – O café com pão sem margarina, tem receio de uma diarreia. Trouxe Erskine Caldwell e a calça preta para pendura-la novamente – pretendia usa-la na segunda-feira, quando fosse ao hospital da Cohab tentar agendar os exames que o urologista passou-lhe. Tem que estar lá, antes das cinco da manhã, a procura é grande. O poeta nunca lera o romancista Erskine – e tá adorando-o, faz lembrar-lhe Pearl S. Buck quando ambientados no interior dos EUA – dessa vez é uma cidadezinha Clearwater no Maine – onde a cornagem rola solta como nos romances de Balzac. A chegada da Sra. Vince puxando o carrinho de compras vindo do mercado foi um estardalhaço. Como sempre reclamando e falando alto quebrando a paz da pensão. Minuto depois já mais calma pediu ao sr. Com para trocar uma torneira da pia de lava-louça na copa cozinha. O genro deficiente visual tabulava um texto em braile nasala do computador. Aproveitando a chegada da companheira o sr. Vince desligou a televisão e escafedeu-se de fininho para o seu clube no mercado. Sprite, o flanelinha trouxe as cervejas da Sra. Vince que apanhou no deposito. Do vizinho do lado as canções evangélicas, vinte e quatro horas ligado. Sr. Com mudou a cadeira por causa do sol. O barulho da panela de pressão e um odor saboroso emanava dela. As chuvas aproximavam-se, deixando a Sra. Vince preocupada com as goteiras. Ouvindo a canção de Brandeburgo de Bach.
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