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OS VELHOS DE BRASÍLIA

 
Velho nunca foi sinônimo exclusivo de obsoleto, desgastado, decadente etc .“Coco velho é que dá azeite”, diz um provérbio nordestino. O vinho quanto mais envelhecido mais depurado e apreciado, é outra maneira de se olhar o velho. As pessoas mais velhas são mais experientes e, por conseguinte, mais respeitados por suas sabedorias _ essa é outra máxima vigente. Mas só tem sentido quando tratamos das culturas mais tradicionalistas, como as orientais. Para se referir aos tradicionalismos na sociedade brasileira temos que retroagir às civilizações tribais. Os povos mais primitivos do Brasil, como Tupinambás, Caetés e os mais diversos povos que constituíram a nação brasileira. Os povos oriundos da África, primavam pela tradição e cultuavam a sabedoria dos mais idosos. Para os indígenas tanto o Morubixaba, como o Pagé eram indivíduos com mais idades, portanto dotados de experiência, vivência e consequente sabedoria. Os pretos velhos, na cultura oriunda da África eram os homens com idades avançadas e que já tinham adquirido, com o tempo, inteligência suficiente para aconselhar e conduzir os mais jovens.
Os últimos episódios ocorridos no Senado Federal, sobretudo os que envolvem o senador José Sarney, um dos membros mais idosos do Congresso Nacional, indicam que há um verdadeiro paradoxo entre os costumes e os maus exemplos do parlamento brasileiro.
Considerando que há uma enorme contradição entre os “sêniors” e os bons costumes, está passando da hora de renovar os membros do parlamento, os quais deviam dar bom exemplo ao cidadão brasileiro.


JOEL DE SÁ
10/08/2009.

 
Autor
Joel Pereira de Sá
 
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