Luso-Poemas
 
Poemas : 

Festas plebeias

 
Entre danças de chuva
E loucuras de Lua,
Correm beijos de cara em cara
Agarrados a abraços de gente noiva...
É coisa efémera, fátua
Mas molha-nos a alma de vida rara
Que gira em perpétua ciranda.

A canseira é coisa que se desconhece
Quando se tem aura que aquece
Uma e outra alma no terreiro,
Numa azáfama de riso feito
Toda espalhada num esteiro
Cheio, fundo e estreito
Entre corteses e cortesãs.

Solta-se a nudez de quem é,
De quem se atreve a andar com o seu pé
Entre sapatos, botas e botifarras
Sem ser apertado por âncoras e amarras
E diz-se bem alto que a desordem
É a filha mais velha da ordem.

Valdevinoxis

A boa convivência não é uma questão de tolerância.


 
Autor
Valdevinoxis
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1198
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
o que se escreve em cinco minutos durante o almoço
Faz sentido?
Eau de lodo
Tem vergonha
inspiração
Aleatórios
Episódio de um quotidiano
a sombra de um cão
Hipnose
Notícias
Teoria sobre a verdadeira cultura
Favoritos
Marioneta
o protesto
“são ratos, meu senhor …”
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/06/2007 22:27  Atualizado: 18/06/2007 22:27
 Re: Festas plebeias
Gostei imenso. Onde é o terreiro?

Enviado por Tópico
Paloma Stella
Publicado: 19/06/2007 17:57  Atualizado: 19/06/2007 17:57
Colaborador
Usuário desde: 23/07/2006
Localidade: Barueri - SP
Mensagens: 3514
 Re: Festas plebeias
Gostei das festas.
Bem à um naturismo.
Junto à imensidão das palavras.

Valde, este poema me surpreendeu.
Parabens.

Beijinhos

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre