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; existem preces que jamais serão repetidas
repartidas na constante exatidão
vida ou morte o verbo certo
assumindo leveza
nada dizem
nada transportam consigo
sequer esvoaçam bafejadas pelo vento alísio
acalmando
silenciando um ou outro desassossego
que reproduzes
faltam-me as manhãs escurecidas
os minutos
essas expressões mímicas
dos corpos estatelados
lado a lado
tudo se passará
amputando inquietações
estranhas
que as entranhas guardam.
.nem sequer um riso.
poder-me-ia ter consumido de ti
em mim
corpo
terra
ser
uma acha eternizada
onde fim e começo
se misturam
cicatrizes expostas
à salmoura que sobrou
sem o agasalho das asas
minguantes
das nuvens expostas
sem nome ou destino
plácidas e complacentes
sem o olhar
empurrado para longe
perdendo-se amiúde.
assim nascem as flores
plantadas nos vasos da tua varanda
labaredas resplandecentes
que encadeiam a ressaca
o mito
o indelével repouso das tentativas algumas repentinas desse caminho procura que te alimenta reverdece
reconstrói
eu fico-me
sem qualquer intermitência
pasmado pela beleza tanta
em ti.
I
sim saberei
um sino ressoa bem longe
quando uma pérola nasce
...
agora
já
o caos.
(libertando-me)