Vesti-me de de ti em noites plácidas
Quando passeava a Lua na via celestial
Tendo como pajens as estrelas cálidas
Em madrugada ebúrnea de gozo nupcial.
Despido de mim fiquei ébrio de desejo
Ao tocar tua nívea pele divina e sedosa
A textura do veludo em essência de rosas
O corpo amado no repouso que eu almejo.
Entrelaço meus dedos nos cabelos teus
Encaixo a tua nuca na palma da minha mão
Sinto trotar o agitado e agigantado coração
Nesse instante creio na existência de Deus.
Cubro de beijos o dorso do corpo adorado
Onde as Vestais nunca deixam apagar o fogo
Deifico o altar em cheirosos incensos sagrados
Na hora crucial do efêmero e esperado... Gozo!
Gyl Ferrys