Já tantas vezes neste mundo imenso
Busquei a verdade nas primaveras,
Essa mesma por quem eu sou deveras,
Peregrino quando me quedo e penso.
Nunca a vi, mesmo sem nevoeiro denso,
Nem nos rostos das pessoas sinceras,
É incógnita na História e nas eras,
Mas afirmo, estóico, que me não venço.
Porque as esperanças renascem belas,
Nos grandes humanos ainda pequenos,
Ou não girasse o mundo em contradanças…
Animando a escuridão como estrelas,
Bem despertos ou em sonos serenos,
Tremendo oráculo é o das crianças.
10 de Setembro de 2009