Poemas : 

Junto ao poço

 
Tags:  tristeza    gotico    surreal  
 
A beira da sombra do céu
enorme descendo entre olhos escuros
Junto ao poço,a amada suavidade
das mãos,
Sem acenos ou despedidas.

Tateiam luxúria no êxtase discreto
Pequena e quieta lágrima.
Rompendo nuvens e astros na vertigem induzida
Renascimento e açoite,plena ferida.
Nenhum sino dobra,nenhum gesto abala
O lívido sono.

 
Autor
RaimundoSturaro
 
Texto
Data
Leituras
891
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
RaipoetaLonato2010
Publicado: 12/10/2010 03:04  Atualizado: 12/10/2010 03:04
Colaborador
Usuário desde: 13/03/2010
Localidade: Paulínia-SP
Mensagens: 2788
 Re: Junto ao poço
"Nenhum sino dobra,nenhum gesto abala
O lívido sono."

Parabéns xará,por este lindo verso.