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SONETO DA HARPA

 
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Como água cristalina, derramada
Em fios que cintilam, ancestrais,
Cascata a desdobrar em madrigais,
Na lagoa, onde a musa é banhada!
 
É das mãos o prazer, em quedas tais,
Pelos dedos vão em onda ritmada,
De desejos, em lírica cruzada,
A saciar, a divina, em seus ais...
 
Dela brota o gemido em sintonia;
Doce cântico que ferve em poesia
E enche o peito com cores d'emoção!
 
Não de dores; a quem se invade o ventre...
Mas da música que sai; - A quem sente
Um poeta a derramar... sua paixão!
 
 
09-04-2024
 
 

 
Autor
AlexandreCosta
 
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Enviado por Tópico
Beatrix
Publicado: 26/05/2024 00:30  Atualizado: 26/05/2024 00:30
Muito Participativo
Usuário desde: 23/05/2024
Localidade:
Mensagens: 75
 Re: SONETO DA HARPA / Alexandre Costa
Olá.

O Alexandre vai desculpar o meu atrevimento. Mas escreve tanto que nem nos (me) deixa ler, com calma, os seus textos. Num dia só publica 2 poemas, 2 sonetos clássicos com versos muito interessantes.

De novo me perdoe a invasão do seu espaço e das suas decisões, mas essa ânsia de escrever eu entendo-a bem, e como! Para mim, é essencial como respirar. Escrever, entenda-se, qualquer tipo de texto. Mas o tempo que se dá ao leitor é tão importante como o que (poesia, por exemplo) se dá para que ele leia.

Se tiver oportunidade de continuar por aqui, verá que posso parecer um pouco inconveniente. Espero que não seja o caso aqui. Até porque não me deve levar muito a sério, ok?
Quem sou eu para dar conselhos a alguém? Mas apeteceu-me. E também acho que não nos devemos contrariar.

Beatrix