Sonetos : 

É companhia a solidão do poeta

 
É companhia a solidão do poeta,
Única amiga e única amante fiel,
Presente em cada início, em cada meta,
Animando-o com palavras de mel.

Quase imperceptível, de tão quieto,
Tem a força indómita dum corcel,
E a vertigem da faca que se espeta;
Faz-lhe vibrar a alma, mas é cruel,

Ninguém mais o entende, só quem o sente,
E arrastando sensações segue em frente,
Preenchendo o vazio com o seu eu…

Nenhum coração assim se desmente,
Tão verdadeiro e louco, quase doente,
Sobrevivente num mundo só seu.

27 de Junho de 2011


Viriato Samora

 
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ViriatoSamora
 
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