O dia não chama.
Apenas acontece.
Um deslocamento mínimo,
uma claridade sem rosto,
qualquer coisa que cabe no bolso,
quase nada.
Um nome que não se diz.
Vem.
O vento passa
sem aviso.
Move.
Um silêncio exato.
Dois corpos.
Um riso.
Depois, espaço.
Não é ida.
Não é volta.
Água no raso.
E o mar,
sem saber de ninguém,
segue.